quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Encontros imediatos no Egito




A poucas semanas de mais uma partida para o Egito, para uma
viagem cultural que terá como momento alto uma visita ao novo
Grande Museu Egípcio na zona cairota de Guiza, aqui se evocam
certos encontros imediatos que ocorrem habitualmente na estadia
no país do Nilo: a presença dos três guias tradicionais, o encontro
com o guia Gamal Khalifa em animada almoçarada e o previsível
assédio dos vendedores ambulantes, que na última imagem estão
com os visitantes na entrada do complexo funerário de Sakara.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Biblioteca do Exército

 



No passado dia 12 de novembro foi feita uma oferta de livros
à Biblioteca do Exército, que neste ano assinalou 188 anos de
existência, surgindo em 1836, como Biblioteca do Ministério
da Guerra, e tendo criado há dez anos a Biblioteca Digital do  
Exército, com a vantajosa inserção em plataformas nacionais
e internacionais, de que beneficiam muitos dos seus leitores,
com este lídimo apoio ao estudo, à investigação e ao ensino.

Estas imagens registam a oferta de vários livros relacionados 
com a história e a cultura das civilizações pré-clássicas, com
destaque para o antigo Egito, de que é exemplo uma coleção
completa da revista Hapi (oito números editados entre 2013
e 2022), vendo-se o autor de uma das obras ofertadas a fazer 
a dedicatória na presença do diretor da Biblioteca, o coronel
Mário Freire da Silva (fotos do Professor José Varandas).

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Dia de Doar no Rotary

 

Mais uma vez o Rotary Clube de Lisboa participa com afinco
e generosidade em prol da Fundação Rotária, tendo sido criado
um movimento global destinado a angariar fundos entre os seus
membros, para financiar projetos relevantes que estão em curso
a nível nacional e internacional, merecendo adrede um destaque 
relevante o dia 3 de dezembro como sendo o «Dia de Doar».

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Dia do Exército em Coimbra

 




Decorreu no passado dia 24 de outubro o Dia do Exército,
que este ano teve as suas comemorações em Coimbra e na
Guarda, ficando reservado para a cidade coimbrã diversos
eventos, com destaque para a abertura de um novo Centro
Interpretativo da Brigada de Intervenção sobre a Presença
Militar em Coimbra e o lançamento de um livro dedicado
a D. Sancho II e o Exército, da autoria do Professor José
Varandas, docente da Faculdade de Letras de Lisboa.

A reportagem fotográfica permite recordar esses eventos
com destaque para a sessão de lançamento, vendo-se na
primeira imagem a mesa presidida pelo general Mendes
Ferrão, chefe do Estado-Maior do Exército, ladeado pelo
Professor José Varandas e tenente-general Maia Pereira,
subchefe do Estado-Maior do Exército, tendo nas pontas
da mesa o Professor Luís Araújo, que apresentou a obra,
e o Doutor Jorge Ferreira, da editora Caleidoscópio.

Na última imagem o Professor José Varandas é felicitado
pelo major-general António Ramalhôa Cavaleiro, diretor
da Direção de História e Cultura Militar, e pelo Professor
 João Gouveia Monteiro, docente da Faculdade de Letras 
de Coimbra, vendo-se nessa foto o tenente-general Paulo
Maia Pereira, o coronel Mário Freire da Silva, diretor da
Biblioteca do Exército, o apresentador da obra e o editor
da mesma, representando a editora Caleidoscópio.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

De novo na Escola Naval

 





Realizou-se no dia 19 de outubro uma sessão na Escola Naval,
retomando anteriores encontros, na intenção de dar a conhecer
aspetos fundamentais acerca da marinha do antigo Egito, com
certa ênfase na construção naval para a permanente navegação 
fluvial no rio Nilo e nos mares vizinhos, o Mediterrâneo e mar
Vermelho, rumo ao Levante e à região de Punt, na Somália, e,
provavelmente, abrangendo outras áreas do Corno de África.

Desta forma se respondeu ao afável convite feito pelo capitão-
de-mar-e guerra António Costa Canas que é docente na Escola 
Naval e investigador do Centro de História da Universidade de
Lisboa, e pelo Professor José Varandas, docente na Faculdade
de Letras de Lisboa e especialista em História Militar, também
docente do mestrado de História Marítima, tendo sido entregue
aos participantes vários materiais relacionados com a temática.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Mais imagens de Creta

 


Completando a «reportagem» sobre a preciosa e memorável
visita à ilha de Creta, muito rica de história e de cultura, eis
aqui mais algumas sugestivas imagens, obtidas pela câmara 
sempre pronta do Eng. Jorge Carmo, vendo-se em cima uma
praia na região de Festos, onde alguns membros do grupo se
banharam, depois uma paisagem típica cretense, e em baixo
uma igreja ortodoxa recente, e um aspeto parcial do palácio
minoico de Mália, com uma grande ânfora bem preservada.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

O Dia dos Amigos dos Museus

 




No domingo, dia 13 de outubro, foi assinalado o Dia Europeu 
dos Amigos dos Museus devidamente comemorado no Museu
do Oriente, com uma sessão promovida com o eficaz apoio da 
Federação de Amigos dos Museus de Portugal e a presença do
Doutor Alexandre Pais, presidente de Museus e Monumentos 
de Portugal, em nome da Secretaria de Estado da Cultura.

A sessão decorreu na Sala Beijing, do Museu do Oriente, que
encheu para ouvir uma conferência do Doutor Nuno Vassalo e
Silva, da Fundação Calouste Gulbenkian, que apresentou com
elucidativas imagens uma nova peça que enriqueceu o acervo
do Museu do Oriente, um aquamanil de prata, do séc. XVIII,
que permitiu úteis comparações com objetos semelhantes.

Depois, na parte da tarde, o Museu Nacional de Arqueologia,
assinalando a jubilosa data, recebeu uma delegação do Grupo
de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia, que puderam
ver o estado das obras de remodelação do vasto espaço, com
as paredes agora despidas e a cobertura do telhado à vista, de
modo que foi uma impressionante novidade para quem viu.

A profícua visita foi conduzida pelo antigo diretor do Museu, 
o prestigiado arqueólogo Luís Raposo, com a Dra Maria José 
de Albuquerque e a Dra Raquel Lázaro, que se encontram na
primeira fotografia com o presidente do Grupo de Amigos do 
Museu Nacional de Arqueologia, tendo a Dra Joana Almeida
prestado úteis esclarecimentos na nova área de conservação.


terça-feira, 8 de outubro de 2024

Relações entre Creta e o Egito

 



Durante a muito agradável e exitosa visita à ilha de Creta entre 
29 de setembro e 5 de outubro, um dos temas que mais aflorou 
nos diálogos, e por inspiração da presença nos museus e locais
históricos e arqueológicos, foi o das multifacetadas relações de
âmbito cultural e comercial entre Creta e o Egito faraónico em
especial durante o reinado de Tutmés III (c. 1479-1425 a. C.),
como se pode ver numa pintura do túmulo do vizir Rekhmiré,
aqui reproduzida na segunda imagem (reconstituição mural).

Reconhecendo a importância dessas amplas relações, o Museu
Arqueológico de Heraklion organizou uma exposição a evocar
os contactos entre as duas regiões, a qual teve lugar no Museu,
entre novembro de 1999 e setembro de 2000, como se percebe
pelo cartaz que na primeira imagem se reproduz, sendo talvez
o exemplo mais expressivo a tourada ritual, a «taurocatapsia»,
estando a terceira imagem em Creta e a última em Auaris, ou
Tell el-Dabá, situada no Delta Oriental (período dos Hicsos).

Patuscadas, além do desporto




A reiterada organização de encontros gastronómicos na Chefia
de Transportes de Moçambique, em Nampula, serviu, tal como
o desporto, para fomentar a camaradagem e cimentar amizades
entre oficiais, sargentos e praças, nunca tendo faltado o respeito
e o bom senso durante os longos dois anos e meio de comissão.

A foto de cima mostra a fase final do jantar de Natal organizado
na Chefia de Transportes depois de uma festa que incluiu poesia 
e música, a cargo dos mais dotados nessas artes, mais uma peça
de teatro representada por oficiais e furriéis, e foram estes numa
atitude invulgar que serviram os soldados na refeição natalícia.

As fotos em baixo mostram uma das muitas patuscadas levadas
a efeito por comissões de festas organizadas nessa ocasião, que
tinham como lugar privilegiado um recanto da Chefia chamado
«A Poia Farta», sita no Beco do Cu de Judas, como bem atesta
a placa toponímica que está na parede, e alegria nunca faltou.

De facto, as animadas comezainas suavizaram os momentos de
frustração naquela guerra inútil, tudo feito com comedimento e
bom gosto, com pratos bem preparados e generosamente ricos
de especiarias, não faltando o acompanhamento de cervejas em
quantidade escandalosa, às vezes havia vinho da «Metrópole».

Talvez se possa publicar um livro dentro de três anos
sobre estes eventos porque existe um copioso arquivo.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Mais desporto durante a guerra



Estas imagens, com mais de cinquenta anos, recordam o tempo
em que na Chefia de Transportes em Nampula, durante o longo
serviço militar na «província ultramarina» de Moçambique, os
briosos combatentes recorriam ao desporto para, de uma forma
saudável, manterem a forma física e mental e ainda o convívio.

Na imagem de cima, apanhados a banhos na magnífica praia de
Fernão Veloso, numa extensa baía de Nacala, oficiais, sargentos
e praças da Chefia de Transportes posam para a foto em jeito de 
equipa de futebol, mas poderiam logo ali jogar polo aquático ou
natação sincronizada se houvesse condições propícias para tal.

As fotos em baixo lembram a atividade desportiva mais levada
a efeito durante a looonga comissão militar, o futebol de cinco
com as equipas formadas em cada uma das secções da Chefia,
cuja «equipa oficial» se pode ver no canto inferior, tendo nas
pontas os delegados desportivos Luís Ladeira e Luís Araújo.

As outras fotos mostram a equipa De Sacro Cóxis del Carrero
Pleto (com listas verticais) em fevereiro de 1974, e O Segredo
de Aristides Panfílio Cárpato em abril de 1973 (com camisolas
pretas) sucessora da anterior equipa O Leopardo Pinta, ambas
gizadas na secção de Estudos Gerais da Chefia de Transportes.

Pelos nomes das equipas (e por muito mais) se deduz
que os militares já estavam «apanhados» pelo clima.

Desporto em tempo de guerra



Para amenizar a longa monotonia dos dias durante o serviço
militar em Moçambique (foram dois anos e meio... Irra!), os
membros da Chefia de Transportes em Nampula arranjaram
uma solução expedita e airosa:  o desporto nas horas livres,
que acabou por fomentar laços de camaradagem e amizade,
incluindo o jovem prestável que levava o garrafão da água.

E como as horas livres eram muitas houve tempo para jogar
futebol e andebol (entre outros desportos), vendo-se na foto
de cima a equipa de futebol da Chefia de Transportes a qual
participou em diversas competições, e em baixo a equipa de
andebol que ficou em último lugar num campeonato local,
mas a Bíblia diz que os últimos serão os primeiros, enfim.

Creta: de Cnossos a Mália

 




Entre os mais expressivos locais arqueológicos que evocam
a arquitetura da Creta minoica contam-se as dispersas ruínas 
dos palácios de Cnossos e Mália, que muito impressionaram
os visitantes do pequeno grupo que durante sete dias fruíram
a beleza da ilha, desde os monumentos às paisagens variadas
num permanente contraste entre o mar e as altas montanhas.

domingo, 6 de outubro de 2024

A ilha de Creta de lés a lés




Durante a inesquecível viagem à ilha de Creta foram visitados
os principais locais históricos, de Cnossos a Haguia Tríada (e
como o local estava em trabalhos de restauro vimos o museu
local, muito bem organizado), passando por Mália e Gortina,
Gúrnia e Zacros, e ainda o mosteiro de Toplu, entre outros.

Uma bela viagem a Creta




Já regressámos da viagem à ilha de Creta, que proporcionou 
ao pequeno grupo de interessados viajantes o conhecimento
da antiga civilização minoica, mas também um contacto com 
os vários vestígios gregos, romanos, bizantinos e venezianos,
com as guias Anastácia e Teresa Neves (Novas Fronteiras).

A mensagem da primeira imagem saúda com «Kalimera», ou
seja, «Bom dia!», vendo-se o grupo em dois locais históricos
da ilha em Mália e em Kato Zakros, com sugestivas ruínas da
época minoica, e na última foto recorda-se a visita a Górtis, a
Gortina da época romana, que se tornaria a capital de Creta.

sábado, 28 de setembro de 2024

Teatro hilário em tempo de guerra




A festa de Natal de 1973, organizada na Chefia de Transportes
de Moçambique, em Nampula, contou com uma peça de teatro
escrita e encenada por furriéis e alferes que prestavam serviço
no local, com o título «Os Imperadores», com um guião muito
simples: um jovem estudante de História da Faculdade ia fazer
um exame escrito e o tema era sobre os imperadores romanos.

E então arranjou uma solução prática: foi ao Inferno para falar
com eles, porque com as suas vidas pecaminosas só poderiam 
lá estar, no fogo eterno e em companhia do diabo. Foi lá que o
terrestre conheceu pessoalmente Nero e a sua mãe Agripina, o
devasso Heliogábalo, o louco Calígula, o demente Domiciano
e o cruel Cómodo, mais a ninfomaníaca imperatriz Messalina.

A foto de baixo mostra da esquerda para a direita o imperador
Heliogábalo, Cómodo, Calígula, o diabo, o aluno terrestre que
se preparava para o teste, Domiciano, Agripina e o filho Nero,
destacando-se a insaciável Messalina explicando ao terrestre,
com mala de viagem, os inconvenientes da pureza e castidade
(os papéis femininos foram dados a atores de bigode espesso).

Festa de Natal na guerra

 



No Natal de 1972, estávamos há dez meses em Moçambique
na Chefia do Serviço de Transportes, sediada em Nampula,
quando se decidiu celebrar a efeméride com uma evocativa
festa natalícia que incluía uma peça de teatro com um título
sugestivo: «Os Pastores de Belém», escrita e encenada pelos
furriéis e alferes da companhia, com apoio logístico variado.

A foto de cima mostra o sublime momento em que o pastor
Aftaúfe, que era cego, anuncia o nascimento do Messias em
Belém, na segunda o pastor Nazário, que era mudo, voltaria
a falar, e na terceira dois soldados romanos (com o uniforme
colonial) visitam os pastores e convertem-se ao cristianismo
tendo antes gritado «Estou farto disto!» (da guerra colonial).