No Antigo Egipto o homem era formado por um conjunto complexo de conceitos, tais como: a alma, a força vital e o espírito. Estes conceitos estavam presentes desde o nascimento, e perduravam não só pela sua vida terrena, mas também pela vida eterna.
Habitualmente atribuíam ao deus Khnum (de Elefantina), representado por uma divindade com cabeça de carneiro, e com as funções de oleiro, como sendo o criador de todos os seres vivos.
Era o deus Khnum que, ao moldar o ser humano no seu torno de oleiro, criava, para além do corpo físico, os restantes elementos conceptuais, que eram o Ka (força vital), o Ba (alma), o Akh (elemento psíquico/ espírito divino), o nome e a sombra.
O Ka é representado por dois braços levantados para dar protecção contra forças negativas. Acompanhava o corpo para além da morte mas necessitava de ser constantemente alimentado para que as suas necessidades ficassem saciadas, tanto pelos sacerdotes como pelos familiares.
O Ba é representado por uma ave com cabeça humana que se podia deslocar tanto dentro como fora do túmulo.
O Akh é representado por uma ave (íbis comata)