A mulher do antigo Egito no Estoril

Realizou-se no passado dia 26 de janeiro uma palestra no Estoril,

no Centro Engenheiro Álvaro de Sousa, que dispõe de agradáveis

e funcionais espaços de lazer e de um belo parque ajardinado,

que se mostra na primeira imagem, tendo contado com um número

significativo de associados e de amigos daquele Centro.

O tema da palestra foi «A mulher na arte egípcia», com o recurso

a uma apropriada projeção de imagens que permitiram percorrer

um longo caminho desde a Época Arcaica e o Império Antigo, 

com as imagens de mulheres daquela fase inicial da história egípcia,

até à Época Greco-romana, quando a influência externa se fez sentir.

O Egito em livro de homenagem

No dia 18 de janeiro decorreu no requintado Círculo Eça de Queirós,

 em Lisboa, um almoço evocativo da saída de um livro de homenagem

 ao Professor Doutor António Dias Farinha, professor catedrático jubilado

da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, estando presente

no evento a senhora embaixadora dos Emirados Árabes Unidos.

A obra, em dois volumes, insere alguns artigos onde o Egito é abordado,

desde o Egito faraónico ao Egito islâmico, com relevo para as dinastias

dos Aiúbidas (séculos XII-XIII) e dos Mamelucos (séculos XIII-XVI), 

e também para a atual situação do Islão em geral e do Egito em particular.

Sessão de lançamento do Egito Faraónico

Só agora ficaram disponíveis as fotos que recordam a recente sessão 

de lançamento do livro sobre O Egito Faraónico: Uma civilização

com três mil anos, das Edições Arranha-céus, e que contou com o apoio

de El Corte Inglés, na sequência do curso sobre o Egito que lá decorreu.

A imagem de cima mostra um aspeto da assistência que, em número

 significativo, esteve no Anfiteatro IV da Faculdade de Letras de Lisboa,

na segunda vê-se que na mesa estiveram o editor da obra Dr. João Cotrim,

o apresentador Doutor Telo Canhão, o diretor do Centro de História 

Professor Hermenegildo Fernandes, o autor e a Dra Susana Santos,

do departamento de Âmbito Cultural de El Corte Inglés.

Sobre Kush...

Arqueólogos fazem grande descoberta no Sudão..

    «Uma equipe de arqueólogos Italianos e Russos disseram ter feito uma das mais importantes descobertas da história da Núbia. De acordo com o Serviço de Antiguidades do Sudão, a inscrição em hieróglifos descoberta em Abu Erteila, pode ser a mais importante descoberta da última década.

     Aproximadamente 200 km ao norte de Khartoum, foram descobertos impressionantes artefatos, que incluem um altar de basalto, uma inscrição em hieróglifos e um barco sagrado. A descoberta que é fruto de oito temporadas de escavações, está lançando uma nova luz sobre a civilização Núbia. O templo onde as descobertas foram feitas provavelmente foi destruído por um incêndio.

  “Nós ainda estamos estudando o texto da inscrição em Hieróglifo, mas nós já identificamos os cartuchos com os nomes do casal real que ele menciona. Eles são o Rei Natakamani e a Rainha Amanitore, que governaram durante a era de ouro da civilização Meroítica. Disse o Professor Fantusati. Esses artefatos são extremamente importantes para uma melhor compreensão do mundo Meroítico – que ainda é bastante desconhecido – e suas relações com a civilização egípcia”, acrescentou Fantusati.»

Fonte(s): 

http://antigoegito.org/arqueologos-fazem-grande-descoberta-no-sudao/

http://www.agi.it/international/2016/01/11/news/italian-russian_archeologists_make_major_discovery_in_sudan-408847/

Sessão no Museu da Farmácia

No próximo dia 29 de janeiro, sexta-feira, pelas 18 horas, terá lugar

no Museu da Farmácia, em Lisboa (Rua Marechal Saldanha, 1), situado

no edifício da Associação Nacional das Farmácias, uma conferência

subordinada ao tema «Aspectos da vida quotidiana no antigo Egipto

através de peças do Museu da Farmácia».

O orador será o egiptólogo Telo Ferreira Canhão, investigador integrado

do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,

galardoado em dezembro passado com o 2.º prémio de Tradução Científica

e Técnica em Língua Portuguesa de 2015, da Fundação para a Ciência

e a Tecnologia, com a obra Textos de Literatura Egípcia do Império Médio.

Textos hieroglíficos, transliterações e traduções comentadas, editada

pela Fundação Calouste Gulbenkian em 2014.

Um site muito interessante...

Para quem quer saber algo sobre o reino núbio de Kush, eis aqui o link de um site que alguns poderão apreciar! Vejam e admirem!


Site: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/periodo-meroita/

Curiosa novidade!

Galeria de fotos: Último dia de fotos no Museu Egípcio do Cairo..

De 1 de dezembro a 7 de janeiro, os visitantes do Museu Egípcio do Cairo foram liberados para fazer fotos com câmeras e celulares dentro do museu, sem o pagamento das taxas. A iniciativa teve como principal objetivo atrair mais visitantes para o museu.  Confira algumas fotos:

Fontes:
http://english.ahram.org.eg/

http://antigoegito.org/galeria-de-fotos-ultimo-dia-de-fotos-no-museu-egipcio-do-cairo/

Há seis anos, em Belém

Foi exatamente há seis anos, no dia 1 de janeiro de 2010, que o grupo

evocativo da viagem de Eça de Queirós ao Egito e Terra Santa visitou

a Basílica da Natividade, em Belém, na atual Cisjordânia, para estar

no sítio onde a tradição afirma que nasceu o Menino Jesus.

A visita a Belém decorreu após a «noitada» de uma inesquecível

festa de passagem do ano em Jerusalém, com alegre comezaina.

Ah, e houve tempo para uma demonstração de bíblica generosidade:

o famoso e culto humorista Ricardo Araújo Pereira pagou o champanhe!

O Instituto Oriental da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

quis este ano repetir a memorável experiência, mas a situação política

e social no Egito e em Israel impediu a concretização da viagem. 

Com Eça, no Egito e Terra Santa

Foi há seis anos, na passagem de 2009 para 2010, que a visita anual 

do Instituto Oriental da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 

teve um cariz diferente do habitual, que se limitava então ao país do Nilo,

indo do Egito até Israel, através do canal de Suez e da península do Sinai. 

A ideia era a de assinalar os 140 anos da viagem de Eça de Queirós

ao Egito e à Terra Santa que o nosso escritor empreendeu em companhia

do seu amigo o conde de Resende, formando os dois a jovem delegação

portuguesa às cerimónias de inauguração do canal de Suez, em 1869.

Na imagem de cima recorda-se a presença do grupo em Alexandria,

depois da visita aos locais históricos do Cairo e arredores onde Eça

também tinha estado, seguindo-se depois a longa jornada de autocarro

até Israel, atravessando o Sinai (naquele tempo bem mais calmo).

Na Terra Santa o grupo visitou o mar Morto, as grutas de Qumran, 

Jericó e Belém, entre outros locais, tendo depois passado o fim de ano

em Jerusalém, onde há muito para ver, como o Muro das Lamentações 

ou a Porta de Damasco, que se veem na segunda e terceira imagens.