segunda-feira, 4 de abril de 2022

... e amanhã no Egito





Está quase a ocorrer a partida para o Egito, onde estaremos em
breve, desta vez com dois grupos de viajantes, o primeiro para 
um percurso mais curto mas mostrando o fundamental daquilo
que há para ver no país do Nilo (de 6 a 13 de abril), o segundo
para um percurso longo, desde Alexandria até à distante Núbia
visitada durante o cruzeiro no lago Nasser que complementará
o belo e tradicional cruzeiro no rio Nilo (de 13 a 29 de abril).

Ontem no Irão...




Em março fomos ao Irão, numa viagem que foi um êxito, como
bem testemunham todos os que por lá andaram, e que voltaram
agradavelmente surpreendidos pela simpatia do seu povo e das
belezas do país, com impressionantes monumentos dos tempos
mais antigos (Pérsia Aqueménida) às mesquitas do Islão chiita,
com relevo para os belos edifícios religiosos de Isfahan (como
a mesquita Loftollah) e de Chiraz (mesquita de Nasiralmolk).

As imagens mostram os guias da inesquecível viagem ao Irão,
com o guia local Said, a guia Teresa Neves (da agência Novas
Fronteiras) e o guia versado na história da Pérsia Aqueménida,
que está bem patente nas imensas e impressionantes ruínas do 
palácio de Persépolis e túmulos de Nakch-e Rustam, vendo-se
nas outras uma guia local na mesquita rosa de Chiraz e alguns
membros do Rotary Clube de Lisboa que estiveram no Irão.

 

Recordando a viagem ao Irão




Eis algumas singelas imagens para documentar a bela viagem
ao Irão entre 10 e 20 de março, em amorável confraternização
com crianças iranianas, ao centro numa sucinta entrevista para
uma televisão local em Isfahan, e em baixo ladeando a estátua
da rainha Cassandane, esposa de Ciro, o fundador do Império.
 

Entre os guardas medos




Na viagem ao Irão, a qual exitosamente decorreu entre 10 e 20
de março, foram evocados os núcleos essenciais que formaram
o esteio do exército persa aqueménida: os «Imortais» que eram
guardas medos e persas, reconhecíveis pelos seus caraterísticos
barretes, exibindo os medos um de tipo redondo que aqui se vê
na cabeça de dois viajantes, escoltando a guia Teresa Neves.

domingo, 3 de abril de 2022

Politeísmos antigos





Realizou-se, no passado dia 25 de março, sexta-feira, uma
sessão dedicada à religião do antigo Egito, integrada no III
curso livre sobre Politeísmos Antigos na Biblioteca Geral
da Universidade de Coimbra, numa organização da Apecer,
a Academia para o Encontro de Culturas e Religiões, tendo
como seu fundamental inspirador o Professor João Gouveia
Monteiro, diretor da Biblioteca e docente do Departamento 
de História da Faculdade de Letras de Coimbra.

A sessão teve como principais tópicos a abordar: a criação
do mundo (as várias hipóteses elaboradas pelos letrados do
antigo Egito e o seu pragmatismo); a progressiva e crucial
antropomorfização das divindades e as hierarquias de culto
ao longo do tempo; o sincretismo religioso nas suas várias
modalidades (exercício de estruturação e sistematização);
o lugar dos faraós na religiosidade egípcia e a monarquia
como instituição; e o culto dos mortos e a noção de Além.

 

Nas caleches de Edfu






Para a visita ao templo do deus Hórus (ou Horuer) em Edfu
que fica muito afastado da margem onde atracam os navios 
de cruzeiro no rio Nilo, é preciso utilizar as típicas caleches
da cidade (que é bastante pobre), levando os entusiasmados 
visitantes até ao mais bem conservado templo do Egito (nas
imagens estão registos fotográficos dos últimos cinco anos,
vendo-se na última foto a Maria recentemente falecida, mas
cujo ka continua a acompanhar as nossas viagens ao Egito).