quinta-feira, 29 de junho de 2023

Transmissão de tarefas rotárias


No próximo dia 4 de julho irá tomar posse como presidente
do Rotary Clube de Lisboa o companheiro Adauto Martins,
que exercerá as suas funções até julho de 2024, decorrendo
a transmissão de tarefas no Hotel Tivoli, Lisboa, às 19h30.
 

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Os três guias habituais

 


Uma vez mais, pela quarta vez neste ano de 2023, entre 8 e 18
de junho, os habituais e expeditos guias que acompanharam os
viajantes, que seguiram o aliciante percurso estabelecido pelas
Novas Fronteiras, cumpriram a sua útil missão esclarecedora,
respondendo às questões dos viajantes numa linguagem fácil.

Na imagem de cima lá estão eles posando no deck do navio de
cruzeiro Nile Premium, quando em Assuão se refrescavam, na
canícula intensa, ou elucidando sobre a fabricação dos papiros
no antigo Egito, e no acolhedor lobby do Hotel Steigenberger,
um dos nossos preferidos para uma agradável estada no Cairo.

Na segunda imagem aparecem algo descontraídos à entrada do 
antigo Museu Egípcio do Cairo, que continua num processo de 
esvaziamento, com os principais objetos a caminho do Grande
Museu Egípcio, ou velejando de feluca pelo rio Nilo, ou ainda
dirigindo-se ao mirhab da mesquita de Mohamed Ali no Cairo.

Depois das visitas, o repouso


Depois das várias visitas do dia, em especial aos monumentos
do planalto de Guiza, sob um intenso calor, extenuante e seco, 
sabe muito bem repousar no hotel no final da tarde e desfrutar
de uma bela banhoca restauradora na piscina do Steigenberger.

Poses piramidais e esfíngicas




Junto dos famosos monumentos da zona de Guiza, que se situa
a ocidente da grande cidade do Cairo, podem tirar-se sugestivas
fotos, com os viajantes dando largas à sua imaginação, tanto em
poses naturais como teatrais, tendo como fundo as pirâmides ou
a enigmática Esfinge, a imagem petrificada da realeza faraónica.

Um grupo simpático





O grupo que entre os dias 8 e 18 de junho esteve no Egito foi
dos mais pequenos dos últimos anos, e quase de tipo familiar,
mas foi dos mais simpáticos, com pessoas muito interessadas
em conhecer os monumentos e saber a sua história e o motivo
da construção bem como as causas da destruição que exibem.

O bom ambiente convivencial também se patenteou ao longo
do percurso histórico-cultural, que incluiu diversos vestígios
do legado do Egito greco-romano, do Egito cristão, do Egito 
islâmico e enfim, do Egito atual, em viagens longas de avião
e autocarro, propícias para debates e esclarecimentos vários.

A próxima viagem ao Egito será em agosto
entre os dias 21 e 31. Está quase!

quarta-feira, 21 de junho de 2023

General Adelino Matos Coelho




No regresso de mais uma exitosa viagem ao Egito, concluída 
no dia 18 de junho, tivemos conhecimento da funesta notícia
do falecimento do major-general Adelino Matos Coelho, um
grande, sincero e inesquecível amigo, ocorrida a 13 de junho,
quando o nosso grupo estava de visita ao Vale dos Reis, uma 
referência do antigo Egito, civilização que assaz apreciava, e
que o levaria a frequentar um curso de Escrita Hieroglífica.

Recorrendo a várias imagens do arquivo pessoal, recordamos 
o nosso amigo como um excelente companheiro de atividades 
culturais e gastronómicas, mostrando fotos de uma receção na
embaixada do Egito em Lisboa com outros distintos militares,
e no casamento de Eduardo Ferreira e Elise Cardoso, um feliz
par de História Militar (ele doutorado e ela ainda doutoranda),
que sempre receberam caloroso apoio do nosso major-general.

Na terceira foto estão o professor João Gouveia Monteiro, da
Universidade de Coimbra, sua esposa Leonor Pontes, mais os
professores Luís Araújo e José Varandas, orientadores da tese
de doutoramento, e o major-general Adelino Matos Coelho, o
qual seguia com grande interesse as atividades levadas a cabo
pela Faculdade de Letras de Lisboa na área de História Militar
no âmbito dos vários cursos de mestrado e de doutoramento.

Era membro da Academia Portuguesa da História e de outras
instituições, sendo habilitado com o Curso de Infantaria pela
Academia Militar, Curso Geral de Comando e Estado-Maior
e Curso Superior de Comando e Direção (Instituto de Altos 
Estudos Militares), e ainda os cursos de Oficial de Informa-
ção Pública do Comando Aliado da Europa (OTAN-NATO)
e Direito Internacional dos Conflitos Armados, entre outros.

Obteve um diploma de pós-graduação em Estudos Europeus
da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com um
ativo empenho em encontros, colóquios e congressos (áreas
da História Militar com relevo para a conservação e restauro
do património), sendo investigador convidado do Grupo de
História Militar e das Relações Internacionais do Centro de 
História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Era tenente no Regimento de Infantaria 5 (Caldas da Rainha)
quando a sua unidade se revoltou contra o regime da altura, e
embora a ação não tivesse sucesso foi um bom ensaio para as
operações de libertação do País em 25 de abril de 1974, data
em que se encontrava preso pela participação no 16 de março
de 1974, após o que prestaria serviço em diversas unidades e
órgãos do Exército (com uma comissão em Angola em 1975).

Foi sócio fundador do GREI (Grupo de Reflexão Estratégica
Independente) tendo os membros desse grupo homenageado
o major-general Adelino Matos Coelho com uma propositada
evocação, recordando a sua figura como vivo exemplo de um
cidadão culto e interventor, de grande honestidade intelectual
e espírito dinâmico, firmeza de propósitos e princípios éticos,
eivado de um patriotismo esclarecido, dialogante e tolerante.

terça-feira, 6 de junho de 2023

Inscrições há muitas



Nas viagens às terras onde há séculos floresceram as brilhantes
civilizações do antigo Egito e dos Maias, não faltam inscrições
gravadas na pedra que são um aliciante desafio para a tentativa
de proceder a uma esclarecedora leitura dos glifos históricos de
que temos vestígios, desde a mais acessível escrita hieroglífica
egípcia, aos glifos maias, ainda numa fase de aprendizagem.

Antes, durante e depois




Em vésperas de mais uma partida para o Egito, aqui se recorda
um apetitoso almoço de empadão elaborado com suma mestria
pelo chefe Miguel, consumido com versátil lambarice como as
três fotos aqui documentam com o antes, o durante e o depois.

Almoçaradas gostosas




Nas semanas que mediaram entre o regresso da Guatemala, de
6 a 17 de maio, e a partida para o Egito, de 8 a 18 de junho, os
almoços marcaram o calmo ritmo de dias bonançosos na Praia
das Maçãs, desde o sublime restaurante Búzio (com carnes em
sangue dos bifes suculentos, ou opíparos filetes de peixe galo),
aos repastos caseiros, de que são bons exemplos convincentes 
a feijoada da segunda imagem ou o frango de caril na terceira.

Dos Maias aos Egípcios



Em maio estivemos na Guatemala e nas Honduras, visitando
os principais sítios urbanos da notável civilização dos Maias, 
de que é claro exemplo o templo 1, na grande praça de Tikal,
e em junho estaremos no Egito, aqui bem exemplificado com
a imagem do túmulo do faraó Ramsés IX, no Vale dos Reis.

Os mesmos guias no Egito



Os guias que irão acompanhar o grupo que partirá para mais
uma excelente viagem ao Egito, no próximo dia 8 de junho,
serão os habituais, com o guia local Mustafa como tranquila
garantia de que tudo vai correr muito bem, a experiente guia
Teresa Neves (da sólida agência Novas Fronteiras), e o guia
egiptólogo veterano nestas andanças pela terra dos faraós.

Da Guatemala ao Egito



Há um grande contraste entre estas duas imagens publicadas,
aludindo a primeira à viagem que no mês de maio se realizou
com grande sucesso à Guatemala, vendo-se os guias num dia
de copiosa chuva em Tikal, uma das mais notáveis cidades da
civilização maia, e a segunda lembra as viagens ao Egito, com
os mesmos guias junto da pirâmide vermelha de Seneferu em
Dahchur, na viagem efetuada em abril, com um calor intenso.

Ainda a Guatemala



Num percurso enriquecedor em torno do aprazível lago Atitlan
no Sul da Guatemala, visitando diversas povoações, e andando
por locais muito agradáveis, várias imagens foram obtidas mas
faltava ainda publicar estas duas, vendo-se em cima o viajante
atrapalhado para fazer uma mijoca lusa em terra guatemalteca
e em baixo num convívio com uma vendedora de recuerdos.

quinta-feira, 1 de junho de 2023

O culto de São Machimon

 




Na bela visita à Guatemala os viajantes tiveram a rara e insólita
oportunidade de entrarem num espaço de culto a São Machimon
uma antiga divindade dos Maias que acabaria por se transformar 
num santo católico, um fenómeno que é bem conhecido na Ásia
Menor e na Europa, quando imagens pagãs foram cristianizadas.

Diversas comunidades com fortes raízes maias situadas em redor
do lago Atitlan mantêm vivo este culto sincrético, que é dirigido
por uma confraria, a qual diligencia para que a imagem do santo
em cada ano vá rodando entre as casas dos crentes num ritual de
música estridente, tabaco, incenso, álcool, velas e muitas flores.

No centro da sala está a imagem de São Machimon com chapéu,
lenços garridos ao pescoço (onde se espetam quetzales e dólares
ou euros), fumando um charuto guatemalteco ou um cigarro que
um dos dois mordomos de serviço vai acendendo, enquanto nas
cadeiras da sala se acomodam os crentes em estado alcoolizado.

Nos extremos da sala o visitante, incrédulo, depara-se com uma
imagem de Cristo numa redoma evocando o santo sepulcro, sob
o olhar benevolente de Santo André, estando à cabeceira Cristo
crucificado, entre outros santos, propiciando um estranho culto
 onde se ouve música aos berros, suspiros e formidáveis arrotos.