Antigas e novas mesquitas

As fotos aqui publicadas propiciam um contraste expressivo

entre as antigas mesquitas que visitámos como a de Samara,

com o seu caraterístico e célebre minarete que lhe dá a fama

e a de Abu Dalaf muito arruinada, com o minarete a imitar o

de Samara, e as novas mesquitas xiitas, dos primeiros imãs,

nas cidades santas de Kerbala e Najaf, o coração do xiismo,

além das mesquitas de Kufa e de Al-Khadimia, em Bagdad.

Os viajantes puderam assim visitar diversas mesquitas xiitas

em especial as que foram erguidas para lembrar o califa Ali,

filho do profeta Maomé, e do imã Hussein, com uma feérica 

e impressionante decoração, muito ricas em azulejos, pratas,

ouro e cristalaria, onde mulheres e homens ficam separados, 

vendo-se em baixo deslumbrado o almirante João Meneses

Cordeiro na vasta sala de oração da mesquita do califa Ali.

Do Iraque para o Egito

Prestes a partir para mais uma viagem ao Egito, que decorrerá

entre os dias 23 e 31 de março, está pronta a nova galabeia (ou

jilaba, como se diz no Iraque e noutros países do mundo árabe)

oferecida como gentil prenda de aniversário pelos participantes 

da excelente e exitosa viagem ao Iraque, em fevereiro passado,

foi apenas necessário ajeitar em baixo a bainha... e já cai bem.

À entrada do Chat el-Arab

Já no final do aliciante percurso pelo Iraque, em especial na

região que formou o Sul da Mesopotâmia, o grupo chegaria

finalmente ao local onde os rios Tigre e Eufrates confluem,

formando a partir dali o curso de água que vai desaguar no

golfo Pérsico também designado como golfo Arábico, onde

os viajantes posaram para as fotos atestando a sua presença

na localidade de Al-Qurna, onde está a «árvore de Adão».

De novo em Babilónia

Um dos momentos mais ansiosamente aguardados foi a visita
à antiga cidade de Babilónia, capital de um vasto império nos

séculos XVIII-XIII a. C., e de novo nos séculos VII-VI a. C.,

tendo sido nesta sua segunda fase a maior e a mais rica cidade

do mundo antigo, até à sua tomada pelos Persas em 539 a. C.

Os seus períodos históricos mais importantes foram o reinado

de Hammurabi (1792-1750 a. C.), famoso pelas conquistas de

reinos vizinhos, como o de Mari, e pela compilação do código

de leis que levou o seu nome, e depois o de Nabucodonosor II

(605-562 a. C.), com as grandes obras públicas em Babilónia.

De novo no Museu de Bagdad

Tal como na anterior viagem ao Iraque, em outubro de 2023,

também este ano a compensadora visita ao Museu do Iraque,

em Bagdad, constituiu um dos momentos altos do percurso,

com os membros do grupo a deterem-se, muito interessados 

e curiosos, nas diversas salas do museu, desde o espaço com

artefactos pré-históricos até à emergência da civilização nas 

cidades sumérias do Sul da Mesopotâmia, continuando pela

civilização babilónica e os abundantes vestígios da Assíria.

Iraque: de Uruk até Ur

A exitosa viagem ao Iraque possibilitou interessantes visitas

a sítios arqueológicos impregnados de história e cultura, com

o acompanhamento de competentes arqueólogos locais, onde

ainda decorrem trabalhos de escavação e de conservação das

áreas que estão agora à disposição dos raros visitantes que lá

vão em busca de conhecimento das diversas civilizações que 

ali eclodiram, a começar pela Suméria, onde tudo começou.

As imagens testemunham aqui a enriquecedora e interpelante 

fruição dos vários sítios visitados, desde a antiquíssima Uruk

onde foi criada a primeira escrita usada pela humanidade, de

tipo pictográfico (c. 3300 a. C.), que depois iria evoluir para

a conhecida escrita cuneiforme, utilizada por diversos povos

da Mesopotâmia (Sumérios, Acádios, Babilónios e Assírios)

e zonas periféricas (Elamitas, Hititas e Persas, entre outros).

Na primeira imagem os membros do grupo estão à frente das

ruínas da zigurate de Uruk, dedicada à deusa Inanna, patrona

da cidade, venerada no recinto sagrado conhecido por Eanna, 

que incluía a zona templária onde foi inventada a escrita em 

finais do IV milénio - e foi próximo desse local que o grupo

se deixou fotografar, vendo depois as ruínas de Borsippa e 

Nippur (em baixo) rematando com a célebre zigurate de Ur.

Aniversário no Iraque

Celebrar a passagem dos 75 anos no Iraque foi um relevante

e emocionante acontecimento, tendo a organização da bela e

inesquecível viagem preparado uma «surpresa» para lembrar

a passagem da efeméride, com um apetitoso e suculento bolo

rematando com uma prenda de anos que muito sensibilizou o

provecto aniversariante: um conjunto requintado de galabeia

branca e um pano vermelho arábico para a cabeça, que serão 

estreados na próxima viagem ao Egito já no dia 23 de março.

Imagens da viagem ao Iraque

Decorreu com notável sucesso a recente viagem ao Iraque, que

teve lugar entre os dias 23 de fevereiro e 5 de março, uma bela

oportunidade para percorrer esse país que agora lentamente se 

vai abrindo ao turismo, embora se notem ainda algumas falhas

a nível das infraestruturas nos acessos e nos próprios locais de

interesse histórico-cultural, com graves lacunas na preparação

de guias locais, pelo que as agências de viagem terão de dispor

do devido acompanhamento de especialistas portugueses, sem

os quais uma viagem cultural deste tipo não faz muito sentido.

Mais cestas básicas rotárias

Uma vez mais o Rotary Clube de Lisboa promoveu a generosa

e solidária iniciativa de uma «Cesta básica de bens alimentares

e produtos de higiene pessoal», de periodicidade mensal, a fim

de dar resposta aos apelos que continuam a chegar de diversas

instituições necessitadas, vendo-se nesta foto um carrinho bem

recheado de produtos que vão certamente minorar as carências

de quem pouco ou nada tem e que os rotários procuram ajudar.