segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Livro de capa preta
Na secção dedicada ao misterioso e ao enigmático, aquele tomo da prateleira exclusiva da colecção de capa preta da Bertrand, dos idos de 60-70, «O Vale dos Reis–A Maldição de Tutankhamon», de Otto Neubert, enchia-me as medidas pela capa atraente e pelo autêntico policial que relatava.
Mal pensava eu então que um dia iria descobrir parte desse mundo, e que, apesar de agora quase totalmente explicado e racionalmente, deu-me vontade de o reler e sacudir-lhe o pó.
A arte de fotografar no Egipto, ou em qualquer outro local
Pois é, meus amigos. Quem pode, nos nossos dias, achar que fotografia não tem nada a ver com o Egipto? Quem pode ficar indiferente perante tantas belezas, sejam elas: os templos no seu ambiente, ou nos seus pormenores, sejam conjunto dos mais diferentes artefactos, explêndidas peças de joalharia, estátuas ínfimas ou gigantescas que podemos encontrar em museus ou a céu aberto? Quem pode esquecer os milénios que se passaram sobre as maravilhosas imagens policromáticas do interior das tumbas, os lindíssimos sarcófagos, as múmias tão bem preservadas? Quem pode, não se sentir privilegiado por poder ter acesso a locais cujo destino só alguns podiam aceder, a maravilhas destinadas a acompanhar o defunto para a sua viagem para o Além?
Também fora das zonas relacionadas com a civilização, não podemos perder as cenas no Nilo,
do Cairo a Abu Symbel, os fabulosos pôr-de-sol, as mesquitas, as igrejas coptas, os mercados com as suas gentes... São uma multiplicidade de temas, para todos os gostos. No fundo, é a possibilidade de trazermos connosco as nossas melhores recordações, e que nos vai permitir manter ainda mais viva a memória dessa viagem na história, que é o Egipto.
Por todas estas razões, devemos tentar captar essa multiplicidade de motivos e, no fim, acabamos certamente com várias centenas de fotos capturadas. Do cuidado que tivermos nessa captura, vai certamente reflectir-se o resultado final. Ao fim e ao cabo tivemos de lutar com contrariedades, porque o interior do templo é escuro e não pudemos (nem devíamos) utilizar o flash, ou porque uma multidão de turistas obstruiu a imagem que queríamos captar, ou porque a imagem ficou tremida ou desfocada, ou torta...
Enfim, também nunca disse que iría ser fácil....
Mas está certamente na nossa mão conseguir melhorar a qualidade das mesmas fotografias...Vou abordar 2 situações que do meu ponto de vista são importantes:
1) Sempre que possível, tento compôr a imagem de forma a utilizar a famosa regra dos terços, que corresponde a dividir a imagem com 2 linhas horizontais e 2 verticais, com áreas correspondendo a terços, um pouco à semelhança do que se faz com o jogo do galo. Num dos pontos de intersecção, devem ser colocados o(s) objecto(s) principais, devendo evitar-se, na maioria dos casos, de o colocar exactamente na região central da imagem. Assim a foto fica bem mais harmoniosa e equilibrada (foram os pintores da Renascença, como por exemplo Leonardo da Vinci, que utilizaram estes pontos força, com os resultados que se conhecem).
2) Outra situação que frequentemente nos deparamos, é o caso de fotos no interior pouco iluminado, em que não podemos usar flash. A maioria das máquinas, hoje em dia, possuem mecanismos que permitem alguma compensação. Em 1º lugar, devemos aumentar o ISO (sensibilidade) para 400, (aumentar mais esse valor implica aumentar consideralmente o ruído da imagem, pelo que usaremos só em caso desesperado). Em 2º lugar teremos de usar um programa semi-automático de prioridade ao obturador (S) para se escolher velocidades de obturação o mais baixa possível. Se a máquina não tiver sistema redutor de vibrações (estabilizador de imagens) teremos de optar por uma velocidade mais conservadora de 1/60s , pois abaixo disto, sem tripé, vai haver certamente imagem tremida. No caso da máquina ter esse estabilizador, podemos tirar a foto a uma menor velocidade, o que permite aumentar bastante a luminosidade da mesma. Com as máquinas digitais, podemos reconhecer imediatamente, se a foto está boa ou tem de ser repetida pela simples observação quer no display da máquina, quer no histograma, se este existir. Essa é uma das grandes vantagens de utilizar uma máquina digital.
E aqui fica um link bem didático...
a caminho dos CAMPOS DE IARU
conf. Dic. Antigo Egipto, Luís M. Araújo, ed Caminho, Lisboa 2001, "Livro dos Mortos era a designação dada a um conjunto de textos sobre papiro e ilustrados por vinhetas alusivas cujo fundamental objectivo era proteger o defunto na sua viagem para o Além". Rau nu peret hem heru ou seja Fórmulas para sair à luz do dia. "A origem radica nos Textos dos Sarcófagos, que por sua vez tinham derivado dos Textos das Pirâmides".
A pesagem do Coração
A pesagem do coração (psicostasia)
O coração fala mais alto do que a razão...
Este era o momento mais dramático e importante do julgamento do mortos. O coração do homem era avaliado em relação ao respeito pela norma Maet: a rectidão, a justiça, o equilíbrio ...
Perante o Deus Osíris e a Deusa Maet o morto confessava-se pela negativa. O tribunal era composto por 42 juízes: cada um deles representava um nomo e era presidido por Osíris. O julgamento consistia na pesagem do coração do morto, o qual era colocado num dos pratos da balança e no outro estava uma pena de avestruz que simbolizava a verdade.
Quando não se verificava o equilíbrio, o morto era devorado por um deus crocodilo. No entanto, o morto podia usar em sua defesa a confissão pela negativa. Declarava, assim, a sua inocência: Não causei sofrimento aos homens; Não empreguei violência com os meus parentes; Não matei e não mandei matar; Não monopolizei os campos de cultivo; Não trabalhei em meu proveito em excesso... etc..
Como esta última negação veio a cair em desuso ao longo dos anos...!
domingo, 28 de novembro de 2010
Pirâmide de khufu
Todos conhecemos que as pirâmides de Guisa, mas mais concretamente a primeira a ser construída (Faraó Khufu / Keops) e ao mesmo tempo maior, foram consideradas uma das 7 maravilhas do mundo antigo. Presentemente é a única das 7 que se mantém de pé, embora com o passar dos milhares de anos e a pilhagem para obter materiais de construção, tenha perdido toda a sua cobertura. Ela é de facto uma maravilha tanto do ponto de vista arquitectónico, como do ponto de vista da técnica de construção, como da logística humana utilizada para um empreendimento desta dimensão. Estávamos ainda num período bem remoto da civilização egípcia, exactamente na IV dinastia (Antigo Império). Khrufu foi faraó entre os anos de 2589 a 2566 AC, tendo a sua pirâmide, que possuía aproximadamente 2 300 000 blocos de pedra e demorado cerca de 20 anos até ser concluída. Nessa altura não existia um número significativo de escravos, pelo que a grande maioria eram camponeses, que ficavam ao serviço do faraó durante os 4 meses de cheias, em que pouco tinham para fazer. Outros em menor número, possivelmente ficariam a trabalhar duma forma mais permanente para o faraó. Imaginem toda a dificuldade de transportar pedras de tão grande dimensão, algumas, tão longe como Assuão, a cerca de 800 km, vindo por barco pelo Nilo, a maioria seria extraído de pedreiras nas imediações, sendo depois levadas até ao local de colocação, através de rampas que rodeavam a própria pirâmide. A sua orientação está conforme os pontos cardeais, e algumas aberturas existentes estariam orientadas para algumas estrelas de grande importância astronómica para os egípcios, como Sírius e a cintura de Orion.
A Técnica de construção de pirâmides foi melhorando desde Djoser da III Dinastia, em que com o seu arquitecto Imhotep, engendraram maneira de sobrepor 6 mastabas, que deu resultado na famosa pirâmide de degraus, que atingiu 60 metros de altura, em Sakara. Depois dele, Senefru, pai de Khufu, fez em Meidum uma pirâmide com deficiências de concepção e uma inclinação exagerada que colapsou parcialmente. Em Dashur, o mesmo faraó mandou construir mais duas pirâmides, uma, chamada, romboidal, porque começou com uma inclinação de 60º, mas que a parte superior tem uma inclinação mais leve de 43º, por ter havido abatimento parcial. A outra pirâmide, foi chamada de vermelha, pela cor do material de cobertura, e tem um ângulo de 43º. Por ter tido finalmente sucesso, permitiu transmitir os conhecimentos essenciais para Khufu, o seu filho, realizar a sua pirâmide com todo o sucesso.
Dimensões da pirâmide:
Lado- 230,38m ; Altura original- 146,6m; Ângulo de inclinação- 51,52º
Existem muitas teorias esotéricas controversas, mas sem base científica muito sólida, deixando aqui um exemplo que se pode ver na parte final do link que se segue...
Regresso feliz
Egyptian Theatres
Por alturas dos anos 20 (e como os gostava de ter vivido...) proliferaram o exótico e a extravaganza, a que a egiptomania não poderia faltar, a começar pelas salas de cinema decoradas "à egípcia", de que a cinemateca de Hollywood é a mais conhecida. .
Este outro, em Coos Bay (Oregon), é apenas um entre mil outros nos E.U.A. (e quem mais poderia ser?), e acaba de comemorar há dias o seu 85º aniversário e em perfeita saúde.
sábado, 27 de novembro de 2010
o Papiro de Ebers
o Papiro de Ebers costitui um impor-tantíssimo documento essencialmente sobre a medicina no Antigo Egipto. Foi escrito por volta de 1500 AC, mas crê-se que foi cópia de manuscritos mais antigos., e contém cerca de 700 formulas "mágicas" e descrição de medicamentos. Tem um comprimento de aproximadamente 20 metros, e encontra-se exposto na biblioteca da cidade de Leipzig.
O Túmulo de Petosiris
Petosiris foi um sumo-sacerdote do deus Toth da época ptolomaica, no final do sec. IV AC, que mandou erigir em Tuna el-Gebel, um templo funerário, que se mantém em excelente estado de conservação.
É interessante o aparecimento duma simbiose da arte grega com a egípcia, mas com clara prepondeerância desta última. Para além de Petrosiris, também exite uma dedicação ao pai (Sichu) e o irmão mais velho (Djedtotiuefankh).
Link 1Link2
A Joalharia
O Papiro
Cleópatras
Entre as dezenas de últimas raínhas do Egipto levadas ao Cinema, a mais famosa terá sido Liz Taylor, mas a que se me torna irresistível sempre dou com ela é Theda Bara no filme dedicado à paixão de César e de Marco António, datado 1917.
O Calendário no Antigo Egipto
Bem no início da civilização egípcia houve necessidade de implementar um calendário que pudesse orientar nas várias tarefas agrícolas, tão importante numa sociedade essencialmente agro-pastoril. O rio Nilo era o elemento fulcral, com a sua enchente (inundação) que se iniciava em meados do nosso mês de Julho, exactamente no período de maior calor, que só poderia ser explicada pelos antigos egípcios, como a influência dos deuses, com a contribuição fundamental do deus vivo: o faraó.
O ano era de 360 dias, divididos em 12 meses de 30 dias, com 5 dias adicionais no fim, que era reservado para dias de festa e culto a diversas divindades.
As estações eram AKKET (estação das cheias); PERT (estação da sementeira) e SHEMU (estação das colheitas)
Link sobre o calendário egípcio
Outro link sobre calendário egípcio
Link com os diferentes calendários oriundos de várias civilizações
O ano era de 360 dias, divididos em 12 meses de 30 dias, com 5 dias adicionais no fim, que era reservado para dias de festa e culto a diversas divindades.
As estações eram AKKET (estação das cheias); PERT (estação da sementeira) e SHEMU (estação das colheitas)
Link sobre o calendário egípcio
Outro link sobre calendário egípcio
Link com os diferentes calendários oriundos de várias civilizações
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Assuão - Obelisco Inacabado
Um dia ainda vou perceber como é que aquela civilização elevava do chão, da rocha onde foi talhado, e sobretudo transportava, por terra e por barco, um monstro de 43 mts de altura e peso estimado de apx 1200 toneladas..
Foto AL (Assuão 31/03/2010)
Faraós... um longo percurso através do tempo
Mais 2 links interessantes sobre a lista dos faraós mais importantes, duma forma estruturada, e outro das épocas do Antigo Egipto, ambos originados no mesmo site. (que tem muito para ler e explorar)
Link com os faraós
Link sobre as várias épocas do Antigo Egipto
Link com os faraós
Link sobre as várias épocas do Antigo Egipto
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
O Império Médio
O Império Medio que teve uma duração de mais de 200 anos, começa ainda na parte final da XI dinastía (2060AC?), com o poderoso faraó tebano Mentuhotep II ("Montu está satisfeito"), filho de Antef III, e que dá início à reunificação do Egipto, pondo fim ao 1º período intermediário. O seu complexo funerário situa-se em Deir el-Bahari e combinando a estrutura de uma mastaba com um túmulo escavado na rocha. Serviria cinco séculos mais tarde como protótipo para o templo de Hatshepsut, erigido a pouca distância. A XII dinastia resultou do que se pode chamar, um golpe palaciano, inicia-se com Amenemhat I ("Amon está à frente"), e no seu reinado consolida-se a reunificação do Egipto, tendo-se também iniciado a expansão das fronteiras. Transferiu-se a capital para Menfis, antiga capital do Império.
Senuseret I (Sesostris I) iniciou a irrigação do lago al-Fayum e alargaram-se as fronteiras na Ásia e na Nubia.
Senuseret III (Sesostris III) suprimiu o cargo de nomarca, e dividiu o país em três sectores, Baixo, Médio e Alto Egipto, de forma a ter um controlo mais apertado do país. Também Invadiu o Sinaí, a Síria e a Palestina, e conquistou o Norte da Nubia. Dessa maneira foram trazidas para o Egipto um grande manancial de riquezas, como minérios nobres, pedras preciosas e semipreciosas e madeiras de alta qualidade de que o Egipto sempre foi muito deficitário.
Senuseret III e Amenemhet II construíram grandes pirâmides em Saqqara, Dahshur, Illahun e Hawara, bem como vários templos como o de Medamud, dedicado a Montu, e a fortaleza de Buhen (perto da 2ª catarata).
Amenemhat III, com um grande reinado de 50 anos, é considerado o maior monarca do Império Médio, tendo correspondido a um tempo de grande prosperidade, tendo procedido a várias expedições ao Sinai, Wadi Hammamat, e à Núbia. Mandou construir um grande temlo funerário em Hawara, conhecido pelo "Labirinto".
O faraó perdeu o carácter divino, mas a autoridade real ficou fortemente estabelecida. Para manter o controlo do país, muito inteligentemente, promoveu a substituição dos governadores provinciais por funcionários fiéis, ficando com controlo praticamente absoluto.
O Império Médio terminou prativamente em 1795 A.C., tendo sido o seu último faraó conhecido, Neferusobek, irmã de Amenenhat IV, por não haver sucessor masculino. Devido a esses problemas deu-se início à XIII dinastia, com uma sucessão de várias dezenas de faraós pouco importantes e praticamente desconhecidos. Então começa-se a perder o controlo centralizado, entrando o país novamente em anarquia, de forma que se inicia o Segundo Período Intermediário. Também a XIII dinastia é incluída geralmente no Império Médio, se bem que o período parece ter sido um tempo de grande confusão. No delta também se inicia por essa altura a XIV dinastia . Apareceram então condições para a invasão dos Hicsos, provenientes da Ásia . Foram os precisamente os Hicsos que trouxeram consigo o carro de guerra puxado a cavalo, e lhes deu uma supremacia militar considerável. Ora os egípcios, que praticamente não utilizavam o cavalo com intuitos militares, reconheceram a vantagem do mesmo, adoptaram8-no. Além do mais, também e procederam a modificações para o tornar mais rápido e leve, e portanto mais manobrável.
Aqui se destacam os faraós mais importantes:
XI Dinastia (Mentuhotep I; Antef I; Antef II; Antef III; Mentuhotep II; Mentuhotep III e Mentuhotep IV)
XI Dinastia (Mentuhotep I; Antef I; Antef II; Antef III; Mentuhotep II; Mentuhotep III e Mentuhotep IV)
XII Dinastia (Amenenhat I; Senuseret I (Sesostris I); Amenenhat II; Senuseret II (Sesostris II); Senuseret III (Sesostris III); Amenenhat III; Amenenhat IV; Sobekneferu)
Por fim aqui fica mais dois links sobre este tema...
O Livro dos Mortos
O livro dos mortos apareceu durante a XVIII dinastia , não sendo própriamente um livro, era contituído por um conjunto de textos e imagens que , segundo os egípcios, permitiria ao defunto, ultrapassar todos os obstácuculos e alcançar a eternidade. Terá sido uma evolução dos já mais antigo textos dos sarcófagos. Era apresentado geralmente parcialmentte, destacando-se os capítulos que se pretendia enfatizar. Podia estar em rolos de papiro ou em imagens nas paredes das tumbas.
E aqui um breve resumo
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Aqui está um blog Egiptoparati semelhante ao nosso, pelo que sugiro que o sigamos.
Neste artigo, o tema é a evolução da escrita egípcia. De qualquer maneira, o hieroglífico e o hierático coexistiram em paralelo, sendo mais frequentemente o primeiro utilizado para escrita na pedra dos monumentos com cerca de 2000 simbolos, e o hierático, uma escrita cursiva e mais própria para ser utilizada nos papiros e óstracos. Mais tarde já no período lágida iniciou-se o demótico com influência grega. Mesmo o hieroglífico tardio, foi acrescentado e praticamente duplicou o número dos símbolos. Posteriormente ainda surgiu o copta, ainda hoje utilizado pela igreja ortodoxa. Desde o encerramento do templo de Isis em Philae, que a língua do antigo Egipto se perdeu, até que Champalion em 1822, conseguiu decifrar o essencial da pedra de Roseta, pois nela existia o mesmo texto em hieroglífico, em demótico e em grego. Descobriu que o nome Ptolomeu correspondia exactamente ao interior da cartela na àrea hieroglífica. Foi o pontapé de saída da egiptologia...
http://egiptoparati.blogs.sapo.pt/tag/a+escrita+no+egipto+antigo
Neste artigo, o tema é a evolução da escrita egípcia. De qualquer maneira, o hieroglífico e o hierático coexistiram em paralelo, sendo mais frequentemente o primeiro utilizado para escrita na pedra dos monumentos com cerca de 2000 simbolos, e o hierático, uma escrita cursiva e mais própria para ser utilizada nos papiros e óstracos. Mais tarde já no período lágida iniciou-se o demótico com influência grega. Mesmo o hieroglífico tardio, foi acrescentado e praticamente duplicou o número dos símbolos. Posteriormente ainda surgiu o copta, ainda hoje utilizado pela igreja ortodoxa. Desde o encerramento do templo de Isis em Philae, que a língua do antigo Egipto se perdeu, até que Champalion em 1822, conseguiu decifrar o essencial da pedra de Roseta, pois nela existia o mesmo texto em hieroglífico, em demótico e em grego. Descobriu que o nome Ptolomeu correspondia exactamente ao interior da cartela na àrea hieroglífica. Foi o pontapé de saída da egiptologia...
http://egiptoparati.blogs.sapo.pt/tag/a+escrita+no+egipto+antigo
Uma Viagem de Balão...
Em Luxor...
Despertámos cedíssimo. Dirigimo-nos para o barco que nos iria levar à outra margem. Àquela hora da madrugada os jovens egípcios ainda celebravam a Festa da Primavera. Cantavam, riam e mergulhavam nas águas do Nilo...
Nós deparámo-nos com um balão imenso que nos iria dar imagens inesquecíveis do Vale dos Reis e do Vale das Rainhas; o Templo de Hatchepsut em Deir el-Bahari e Medinet Habu... Nunca mais nos esqueceremos deste momento mágico.
http://www.descobriregipto.com/vale-dos-reis.html
http://www.descobriregipto.com/Vale_das_Rainhas.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Hatshepsut
A minha chegada a Kom Ombo
Templo de Kom-Ombo
Este templo duplo, dedicado a dois deuses, Horus-Haroeris e Sobek na Cidade de Kom-Ombo, tem 2 santuários anexos, pois o templo está dividido exactamente a meio pelas duas divindades. Neste templo existiu aquilo a que se pode chamar um hospital primitivo, e é interessante a imagem esculpida da gravida na cadeira de partos e da mesa com material cirurgico.
Mais em pormenor...
A casa dos milhões de anos do faraó Men-Maet-Ré
Este é o templo memorial de Seti I, fundador da XX dinastia e pai de Ramsés II, (que terminou o projecto), em Abydos, e com dedicação especial a Osíris.
Mas vejam o link, que está interessante...
Link para templo de Seti_I
Aqui em baixo, Seti I ofertando à tríade de Abidos (Ossíris, Isis e Horus)
Titulatura real do Antigo Egipto
Desde a IV dinastia, todos os faraós passaram a ter um título constituído por 5 nomes, dos quais os últimos dois ficavam encerrados em cartelas ou cartuchos. Através da nomenclatura, podemos saber qual o projecto político e religioso de cada faraó, isto é: se é seguidor de Amon, de Ré, de Aton, de Ptah, de Montu, entre outros.
Retirado do DN de 16/11/2010
É sempre notícia a descoberta de mais achados arqueológicos. Aqui se dá nota do aparecimento de mais 12 esfinges que se encontravam na chamada avenida das esfinges, entre os templos de Karnak e de Luxor nas obras de recuperação dessa avenida
Link com a notícia do DN de 16 de Novembro de 2010
Link com a notícia do DN de 16 de Novembro de 2010
Deixo aqui o esquema dos dois templos da antiga Tebas ligado pela avenida das Esfinges, hoje em avançada recuperação.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Museu de Antiguidades do Cairo
Olá amigos, coloquei aqui o link do museu de antiguidades do Cairo, para nos podermos recordar de algumas peças lá existentes, já que, infelizmente, agora nos impedem de tirar fotos no seu interior. Reparem nos links na parte inferior da página...
O velhinho museu, está a abarrotar de peças extraordinárias, mas que estão em condições inqualificáveis, um pouco parecidas com um qualquer armazém de velharias, pelo que será bem vindo o novo museu que ficará perto das pirâmides de Guisa...
Link para o museu do Cairo
O velhinho museu, está a abarrotar de peças extraordinárias, mas que estão em condições inqualificáveis, um pouco parecidas com um qualquer armazém de velharias, pelo que será bem vindo o novo museu que ficará perto das pirâmides de Guisa...
Link para o museu do Cairo
Link para o projecto do novo museu
Cronologia do Antigo Egipto
Aqui vai um link para uma cronologia abreviada, dá sempre jeito..
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Enigmas sobre a Esfinge de Guisa
Ainda hoje exitem muitas dúvidas no que respeita à origem e a quem terá mandado esculpir a Esfinge de Guisa, que chegou a estar quase toda enterrada pela areia fina do deserto. Até há alguns anos pensou-se que devido ao alinhamento com a pirâmide de Khafré, teria sido este faraó da IV dinastia quem a mandou esculpir. Mais recentemente apareceu a hipótese do seu pai, Khufu, que também terá mandado contruir a primeira e maior pirâmide. Como não foram encontradas provas escritas, a dúvida persiste. Como coriosidade , foi encontrada na base entre as patas dianteiras uma estela do faraó Tutmés IV (estela do sonho), mas isso já era do tempo do Império Novo...
Link para a esfinge de Guisa
O Deus Bes
Bes
Divindade da Época Baixa e da Época Greco-Romana.
Divindade do lar. Considerado protetor em relação a todo o tipo de perigo. Também lhe era reconhecido o poder de prevenção em relação aos perigos inerentes ao parto, ao nascimento. Por este motivo ele está representado em diferentes templos e nas mammisis dos templos de Dendera, Edfu e Philae.
domingo, 21 de novembro de 2010
Aknaton um faraó muito diferente
Estamos no Império Novo, na XVIII dinastia. Akhenaton (anteriormente AmenhotepIV), lutou contra a hegemonia do poderoso clero de Amon de Tebas, e conseguiu durante cerca de 15 anos alterar todos os paradigmas préexistentes. Não foi só a substituição de Amon pelo disco solar Aton, mas todo um conceito de vida, bem como tremendas alterações na arte e na arquitectura. Pode-se dizer que foi a revolução amarniana... durou pouco em comparação com toda a história do Antigo Egipto. Poderemos especular, se terá tido alguma influência muitos séculos após, no aparecimento de ideias religiosas monoteístas noutros locais,
Ora fiquem lá com um link sobre o tema
Link para Akhenaton
Ora fiquem lá com um link sobre o tema
Link para Akhenaton
Os Gregos foram responsáveis por muitos dos nomes que persitem hoje em dia. Os Colossos de Memnon, é um mero exemplo. Essas duas enormes estátuas representavam Amenhotep III, faraó da XVIII dinastia, e estariam colocadas diante do seu enorme templo, hoje praticamente desaparecido. Memnon era filho de EOS , herói grego morto na lendária guerra de Tróia, e portanto nada tinha a ver com Amenhotep III. Outra característica curiosa tinha a ver com o facto de após um sismo em 27 AC, abriram-se fendas, que provocaram o aparecimento de um som emitido pelas estátuas devido às diferenças térmicas. Após uma reparação esse fenómeno desapareceu para sempre...
Link para colossos de Memnon
Link para colossos de Memnon
Luxor e a sua região
Este Link é muito interessante. Apresenta várias imagens da cidade de Luxor (antiga Tebas), cidade pertencente ao Alto Egipto, e que foi capital do país das duas terras durante bastantes séculos, com algumas vistas aéreas e esquemas de alguns templos e mapas. Demora um pouco a abrir, mas vale a pena... ( há uma peequena parte do site que não tem imagens disponíveis, mas o site vale por todas as outras)
link para Luxor e sua região
link para Luxor e sua região
Evolução da arquitectura e arte funerária
Aqui fica um link sobre a evolução da arquitectura e arte funerárias ao longo dos séculos. Desde a mastaba, passando pelas pirâmides e terminando nos hipogeus ricamente decorados interiormente, como na margem ocidental do Nilo, em frente de Tebas (actual Lucsor).
Link sobre arquitectura e arte funerária
Link sobre arquitectura e arte funerária
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