No decurso da recente viagem ao Egito organizada pelo Instituto Oriental
o nosso grupo esteve em Dahchur, a alguns quilómetros a sul de Guiza
e Sakara, e lá pudemos ver duas grandes pirâmides da IV dinastia pouco
visitadas, a insólita «pirâmide romboidal», e a «pirâmide vermelha»,
porque são muito raros os grupos que ali se deslocam.
Graças à greve da TAP (obrigado TAP), partimos mais cedo para o Egito,
e assim tivemos mais um dia, que deu para visitar a necrópole de Dahchur,
onde existem pirâmides da IV dinastia (do rei Seneferu) e da XII dinastia
(feitas para os reis Senuseret III, Amenemhat II e Amenemhat III).
A imagem mostra a chamada «pirâmide romboidal», com a sua estranha
forma, mas alguns «voluntários» entraram na «pirâmide vermelha»,
o que não é nada fácil, quer pela penosa subida até à sua entrada
quer pelo percurso interno, com vários metros (a descer e a subir)
andando numa incómoda posição agachada.
Mas sim, estivemos lá!
Precisaríamos de semanas para visitar cada um dos locais onde se encontram vestígios da civilização egípcia por todo o vale do Nilo. Por vezes tem-se sorte em deslocar até zonas raramente contempladas nos circuitos turísticos habituais. Eu, por exemplo, em 2004, tive a fortuna de ir a Alexandria, o que não é exatamente muito habitual aos turistas que visitam o Egito, que frequentemente se cingem ao Cairo, Lucsor e Abu-Simbel
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