Arqueólogos egípcios e norte-americanos descobriram a tumba de um faraó até então desconhecido pelos historiadores, revelou nesta quarta-feira o Ministério de Antiguidades do Egito.
A tumba faraónica data de aproximadamente 1650 antes de Cristo e foi descoberta perto da cidade de Sohag, no sul do país, disse Mohamed Ibrahim, o ministro de Antiguidades.
Historiadores egípcios e arqueólogos da Universidade da Pensilvânia decifraram os hieróglifos encontrados no local e identificaram o rei como Seneb Kay, pertencente à 16ª dinastia.
Durante o segundo período intermediário do Egito Antigo, no qual os estudiosos situaram a tumba e o faraó, o país estava dividido entre diversos governantes. Também se trata de um período sobre o qual as informações ainda são escassas.
"A descoberta se soma a nossa história faraónica e lança luz em uma era sobre a qual conhecemos pouco até agora", observou Ali al-Asfar, diretor de Antiguidades da região de Assuão.
Fonte:
http://www.ecofinancas.com/noticias/tumba-farao-desconhecido-descoberta-no-egito
Trata-se na verdade de um rei que até agora era desconhecido, e certamente que há mais como ele, datados da instável época que foi o Segundo Período Intermediário, quando o poder dos Hicsos no Norte (Delta) fez aparecer vários «reinos» entre Mênfis e Tebas-Uaset.
ResponderEliminarSenebkai é um desses ignorados faraós do tempo das pouco conhecidas XV e XVI dinastias, e o seu nome lê-se perfeitamente dentro da cartela com os hieróglifos ainda coloridos, passados tantos séculos - e se o conjunto de signos hieroglíficos se apresenta um tanto desajeitado, o pato (que significa «filho») está muito bem desenhado.
Escava-se nas areias do Egito e lá se encontra mais uma novidade! Quantas mais ainda estarão enterradas sob essas terras milenares?
ResponderEliminarSabe-se que estas épocas intermediárias, e a época tardia propriamente dita, estão marcadas pelas feudalização do país. Surgem então nomarcas e príncipes provinciais que tomaram a prerrogativa de se apresentarem como "faraós' . Mais tarde, alto sacerdotes e divinas adoradoras, também assumiriam nomes faraônicos durante seus pontificados no sul do Egito. Normal ! Para ser sincero, ultimamente só se acharam múmias romanas e artefatos de baixo padrão artístico... tomará que localizem logo a Tumba de Nefertiti.Abçs !
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