segunda-feira, 8 de junho de 2015

O Egito copta


No próximo dia 19 de junho abrirá ao público uma exposição
inédita no nosso país com o tema «Arte Copta e do Oriente Cristão»
organizada pelo Museu Nacional de Arqueologia.

A iniciativa insere-se nas Jornadas Coptas e do Oriente Cristão,
um evento científico previsto para os dias 18, 19 e 20 de junho,
que tem vindo a ser preparado pela Faculdade de Teologia
da Universidade Católica Portuguesa.

As peças expostas evocam o cristianismo egípcio, etíope,
arménio e moçárabe, cedidas pelo Museu Calouste Gulbenkian,
Museu Nacional de Arte Antiga, Museu Nacional de Arqueologia
e Centro Cultural Copta Ortodoxo do Porto.

3 comentários:

  1. Foi no Egito que a conceção do devoto cristão vivendo no deserto, consagrando-se a Deus, surgiu pela primeira vez. E daí se espalhou pela Europa, originando o movimento monástico que caraterizou toda a Idade Média Europeia!

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  2. O nosso escriba Fernando Azul tem muita razão, de facto o ascetismo acabou por transformar a paisagem do Egito (com a vida anacorética que se foi desenvolvendo no Baixo Egito e a de tipo cenobítico do Alto Egito) e que iria depois modelar toda a Europa Ocidental com os preceitos de obediência, castidade, pobreza, pureza, silêncio, trabalho e oração... O monge foi, sem dúvida, a maior criação da fé copta e uma viva contribuição do Egito cristianizado para o cristianismo universal - é isto precisamente que vem referido no catálogo que será lançado no dia da inauguração da exposição (18 de junho, às 18 horas, no Museu Nacional de Arqueologia).

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  3. Peço desculpa pelo lapso que cometi no comentário anterior: a exposição copta abre ao público no dia 19 de junho, e não no dia 18. Segue-se uma conferência sobre a influência da arte egípcia na iconografia copta e depois um Porto de Honra (com pastelinhos de nata, até porque o Museu Nacional de Arqueologia fica em Belém).

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