Eis mais uma valiosa e interpelante colaboração do nosso escriba cinéfilo Paulo Ferrero, capaz de ter perturbado o remanso do pacato fim de semana de alguns leitores do blogue, ou mesmo alterado a doce vilegiatura dos leitores que estão em merecidas férias estivais.
Não se pretende aqui, de modo algum, contestar o avanço da ciência ou denegrir os estudos de especialistas de diferentes áreas do saber que procuram amiúde «resolver» os problemas por solucionar acerca da construção das pirâmides e dos seus «mistérios» - ou melhor, o «segredo» da Grande Pirâmide de Guiza, porque em geral só olham para essa, esquecendo que no Egito há mais de oitenta pirâmides!
No entanto, não deixa de ser curioso imaginar o choque que não teria o grande arquiteto Hemiunu, o qual, cerca de 2580 a. C., dirigiu os trabalhos de construção do gigantesco túmulo de Khufu, ao saber que afinal a sua notável obra arquitetónica podia criar nanopartículas de formato piramidal.
E isto para já não falar da inefável surpresa do mestre pedreiro Tetinakht, se soubesse que o seu inexcedível labor na preparação dos blocos, com a sua experiente e zelosa equipa, servia afinal para concentrar as ondas magnéticas.
Quanto ao sacerdote Hesiptah, prestando serviço no templo de Ptah em Mênfis, não deixaria de confidenciar ao seu colega Ankhsekhmet em comprometida surdina: «Bem me parecia que havia coisas esquisitas na pirâmide»...
O idoso e alquebrado Seneferuseneb, que com os seus 40 anos já tinha visto muita coisa como tripulante de um dos grandes barcos que transportavam os blocos de granito desde Assuão até Guiza, comentaria: «Tanto esforço e sofrimento só por causa de umas nanopartículas, vou desistir disto tudo!»
Eis mais uma valiosa e interpelante colaboração do nosso escriba cinéfilo Paulo Ferrero, capaz de ter perturbado o remanso do pacato fim de semana de alguns leitores do blogue, ou mesmo alterado a doce vilegiatura dos leitores que estão em merecidas férias estivais.
ResponderEliminarNão se pretende aqui, de modo algum, contestar o avanço da ciência ou denegrir os estudos de especialistas de diferentes áreas do saber que procuram amiúde «resolver» os problemas por solucionar acerca da construção das pirâmides e dos seus «mistérios» - ou melhor, o «segredo» da Grande Pirâmide de Guiza, porque em geral só olham para essa, esquecendo que no Egito há mais de oitenta pirâmides!
No entanto, não deixa de ser curioso imaginar o choque que não teria o grande arquiteto Hemiunu, o qual, cerca de 2580 a. C., dirigiu os trabalhos de construção do gigantesco túmulo de Khufu, ao saber que afinal a sua notável obra arquitetónica podia criar nanopartículas de formato piramidal.
E isto para já não falar da inefável surpresa do mestre pedreiro Tetinakht, se soubesse que o seu inexcedível labor na preparação dos blocos, com a sua experiente e zelosa equipa, servia afinal para concentrar as ondas magnéticas.
Quanto ao sacerdote Hesiptah, prestando serviço no templo de Ptah em Mênfis, não deixaria de confidenciar ao seu colega Ankhsekhmet em comprometida surdina: «Bem me parecia que havia coisas esquisitas na pirâmide»...
O idoso e alquebrado Seneferuseneb, que com os seus 40 anos já tinha visto muita coisa como tripulante de um dos grandes barcos que transportavam os blocos de granito desde Assuão até Guiza, comentaria: «Tanto esforço e sofrimento só por causa de umas nanopartículas, vou desistir disto tudo!»