Na Turquia, com a bandeira

Entre as várias fotos tiradas durante a viagem à Turquia, aqui

ficam duas como exemplo, a primeira obtida na visita a Éfeso

com a fachada da biblioteca do benemérito Celso e a segunda

no impressionante e arruinado templo de Apolo, em Didima.

Proveitosa parceria

Tal como já tinha sucedido no Egito, na Jordânia, na Arménia,

na Geórgia, no Irão, no México, na Grécia, e tal como virá em 

breve a ocorrer nas viagens previstas à Guatemala e Honduras, 

Peru, Iraque, e outras mais, a eficaz colaboração entre os guias 

contribui sobremaneira para o sucesso destas iniciativas, vindo

os participantes a colher os benefícios dos conhecimentos que

animarão e enriquecerão os percursos cuidadosamente gizados.

Foi o que felizmente aconteceu na viagem à Turquia realizada

entre os dias 16 e 26 de março, com um bonito programa, que

foi integralmente cumprido nas visitas previstas para os vários

monumentos evocativos das diversas civilizações da Anatólia,

a que se junta a parte geográfica turca na Europa, pontificando

aqui Istambul com o seu rico legado bizantino bem patente em

Santa Sofia, e o legado islâmico com as suas várias mesquitas.

Fotos com a guia Teresa Neves e a guia turca Ilknur, 

que ficam como homenagem ao seu trabalho eficaz!

Almoçando na Turquia

Depois da visita às impressionantes ruínas do templo de Apolo,

em Didima, os viajantes juntaram-se num agradável restaurante

local para fruírem um opíparo almoço, um dos vários servidos

durante os inesquecíveis dias passados na Turquia, em viagem

muito enriquecedora, culturalmente e gastronomicamente.

Lembrando a Capadócia

A visita à Capadócia é um momento gratificante e claramente

incontornável para os viajantes que percorrem a Turquia indo

de Istambul ao coração da Anatólia, como nós fizemos, tendo

lá obtido bonitas fotos em inspiradas poses capadócias, feitas 

com grande qualidade por José Bom, para guardar memórias.

Voando pela Turquia

A recente viagem à Turquia incluiu o inolvidável percurso pela

montanhosa região da Capadócia onde os relevos assumem por

vezes espantosos e surpreendentes contornos, proporcionando,

a quem lá viaja de balão, a fruição de momentos espetaculares.

Recordando a Turquia

Já voltámos da bela viagem à Turquia que certamente todos

iremos recordar como uma experiência cultural e afetiva, com

excelentes momentos de convívio e conhecimento histórico de

um país muito rico de tradições, onde confluem influências de 

contactos milenares entre o Oriente e o Ocidente, uma notável

ponte entre a Ásia e a Europa, desde os Hititas aos Otomanos,

passando por Persas, Gregos, Romanos, Bizantinos, Cruzados.

Viagem ao Egito na Primavera

Decorreu ontem uma sessão de preparação destinada ao grupo

de viajantes que irá partir para o Egito no dia 31 de março, de

onde regressará no dia 7 de abril, cumprindo uma semana no 

país do Nilo, tempo suficiente para estar nos locais históricos 

essenciais que sintetizarão três mil anos de história e cultura.

As imagens mostram alguns aspetos do novo Museu Nacional

da Civilização Egípcia inaugurado em abril de 2021, enquanto

não abre o Grande Museu Egípcio, cuja inauguração se prevê

para finais deste ano de 2023, depois de sucessivos atrasos de

programação  -  e já lá vão dez anos de atrasos, pelo menos...

Amigos dos Museus

A Federação dos Amigos dos Museus de Portugal (FAMP)

vai comemorar 25 anos de existência no próximo dia 18 de

março, sábado, sendo a efeméride assinalada no Picadeiro

Real do Museu dos Coches, que se vê na segunda imagem.

O programa festivo inclui a realização da assembleia-geral 

da Federação dos Amigos dos Museus de Portugal, seguida

de uma visita ao Museu dos Coches no seu novo e amplo 

espaço, com mais atividades alusivas à comemoração.

E o Grupo de Amigos do Museu Nacional 

de Arqueologia lá estará.

Notável variedade cultural

No Museu Arqueológico de Istambul o grupo de viajantes 

poderá apreciar uma notável e sugestiva variedade cultural

desde os vestígios encontrados em Palmira (que os talibãs

fundamentalistas arrasaram), que a primeira imagem aqui

documenta, até objetos que evocam o Egito (com algumas

estatuetas funerárias, chauabtis), o Hatti (o tratado de paz

egípcio-hitita, escrita cuneiforme) e Roma (com um busto 

do imperador Marco Aurélio), Hermafrodito (encontrado

em Pérgamo) e Apolo tocador de cítara (de Mileto, cujas

ruínas visitaremos no percurso pela Anatólia Ocidental).

Museu Arqueológico de Istambul

Um dos momentos altos e mais compensadores das diversas

visitas realizadas em Istambul é percorrer as salas do Museu

Arqueológico, muito rico em vestígios das civilizações pré-

clássicas do Egito, Suméria, Babilónia, Assíria, entre outras,

e do mundo greco-romano que se patenteou com expressiva

força cultural na Anatólia (mosaicos, esculturas, sarcófagos,

estelas e objetos do quotidiano ou de timbre religioso), com

a mensagem deixada logo à entrada do Museu onde se pode

admirar um conjunto de sarcófagos de vários imperadores.

Basílica de Santa Sofia

Não faltam informações e estudos especializados sobre a longa

e milenar história da Basílica de Santa Sofia, em Istambul, que

é a antiga Constantinopla, a capital do Império Bizantino desde

que o imperador romano Constantino oficialmente a fundou em 

330, fazendo lá muitos monumentos, e a cidade foi crescendo,

privilegiando a sua área sul com diversos palácios e igrejas.

Naquele mesmo local já tinham existido outras construções de

caráter religioso que foram destruídas durante a grande revolta 

Nike de 532, no reinado de Justiniano, para depois surgir, com

os arquitetos bizantinos Isidoro de Mileto e Antémio de Trales,

esplendorosa, apesar de danificada pelo terramoto do ano 557,

que causou o desabamento da grande cúpula que foi reerguida.

A história milenar da basílica acaba por ser a história da cidade

à entrada do Bósforo, como sede do Patriarcado Ortodoxo, mas

entre 1204 e 1261 foi convertida numa catedral latina católica,

na sequência da conquista e saque da cidade pelos Cruzados, e

depois de ter sido um bonito espaço museológico com Ataturk

é agora uma mesquita exibindo os nomes de Alá e de Maomé.

Hapi na Faculdade de Letras

No próximo dia 15 de março, pelas 18 horas, haverá uma

sessão na Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade

de Lisboa (sala B.112B), dedicada à revista Hapi, anuário da

Associação de Amizade Portugal-Egipto, cujo número 8 saiu

recentemente, assim prosseguindo um projeto exitoso que se

espera continuar com o apoio da embaixada do Egito, graças

ao empenho pessoal do senhor embaixador Wael el-Naggar.

Pelo índice se pode sopesar a qualidade dos temas que serão

oferecidos aos leitores da revista, redigidos por egiptólogos

que nos últimos anos mais têm publicado no nosso país, em

quantidade e em qualidade, tendo o seu diretor, o egiptólogo

Telo Ferreira Canhão, esclarecido no Editorial os motivos e

os percalços que levaram ao atraso da edição deste número,

o oitavo desde o início do projeto, abarcando 2021-2022.

Neste volume dedicado aos «Textos do antigo Egipto», que 

se insere na temática genérica de «A vida no antigo Egipto»,

o primeiro artigo é propositadamente dedicado à tradução de

textos egípcios, tratando das modalidades mais corretas para

se verter da antiga língua egípcia para português, de maneira

correta, fundamentada, clara, séria e sensata, confrontando o

estilo diferente de tradução de dois egiptólogos portugueses.

A Anatólia bizantina

 

A viagem pela Anatólia Ocidental, que irá proporcionar longos 

percursos de autocarro, é o tempo ideal para evocar a Anatólia

bizantina, com períodos de grande florescimento cultural, bem

patenteados na construção de igrejas, embelezadas com muitas

imagens de Cristo, que o ínvio movimento iconoclasta destruiu

entre 730 e 787, desde o imperador Leão III à imperatriz Irene.

 

Serão evocados os principais imperadores de Bizâncio, com um

natural relevo para Justiniano (527-565) e Basílio II (976-1025)

merecendo ainda justificada atenção as dinastias dos Comnenos 

(1057-1185), e dos Paleólogos (1261-1453), aqui lembrada pelo

imperador João VI Cantacuzeno (1347-1354) na última imagem 

que evoca o inútil concílio de 1351, na decadência do Império.

Dois grandes faraós

A exposição sobre os «Faraós Superstars» que com um notável

sucesso esteve patente na Fundação Calouste Gulbenkian teve

agora o seu final, acompanhada por um conjunto de entrevistas

muito bem conduzidas por João Carvalho Dias, diretor-adjunto

do Museu Calouste Gulbenkian, feitas a diversos egiptólogos.

A mais recente entrevista consistiu num exercício comparativo

entre dois grandes faraós do Antigo Egito: Senuseret III (que é

também conhecido pela forma onomástica grega de Sesóstris), 

que reinou no Império Médio (XII dinastia, c.1860-1825 a.C.), 

e Ramsés II, Império Novo (XIX dinastia, c.1279-1213 a.C.).

A entrevista está disponível na página

da Fundação Calouste Gulbenkian

Antigo Egito na Gulbenkian

Uma vez mais a Fundação Calouste Gulbenkian acolheu um 

evento dedicado ao Antigo Egito com a exitosa exposição

que lá foi organizada, sobre os «Faraós Superstars», que foi

bem complementada com um colóquio internacional e com

uma série de oportunas entrevistas temáticas conduzidas por

 João Carvalho Dias com alguns egiptólogos portugueses.

Cada cavadela, uma descoberta!

Arqueólogos encontram esfinge "sorridente" no Egito

In Jornal de Notícias/AFP (07.03.2023)

«Arqueólogos desenterraram uma esfinge "com um rosto sorridente e duas covinhas" perto do Templo de Hathor, um dos sítios antigos mais bem preservados do Egito, anunciou o Ministério do Turismo e Antiguidades na segunda-feira.

O artefacto de calcário, que se acredita ser uma representação de um antigo imperador romano, foi encontrado dentro de um túmulo de dois níveis perto do templo no sul do Egito, informou o ministério, em comunicado...»

A Anatólia greco-romana

Na viagem à Turquia, a qual se vai iniciar no próximo dia 16

de março, está previsto um enriquecedor percurso histórico-

-cultural pela região sudoeste da Anatólia proporcionando ao

grupo de viajantes um encontro com o mundo greco-romano

que ali nasceu e floresceu entre os séculos V a. C. e III d. C.

Visitaremos os impressionantes vestígios da cidade de Éfeso

com notáveis monumentos da Antiguidade Clássica, entre os 

quais o grande teatro e a Biblioteca de Celso, mais as visitas

incontornáveis às ruínas de Mileto, Hierápolis e Pérgamo (e

aqui não veremos o seu famoso altar, que está em Berlim).

Uma lição, a propósito de uma exposição:

A Anatólia hitita

Embora o percurso estabelecido para a nossa próxima viagem

à Turquia não contemple as regiões onde se implantou o poder

dos Hititas no coração da Anatólia, a visita a esse país, que faz

bem a ponte entre o Ocidente e o Oriente, permitirá, durante as

longas jornadas entre os vários locais históricos, relembrar que

o Império Hitita foi uma grande potência mundial nos séculos

XIV-XIII a. C., tendo sido um adversário do Egito faraónico.

A Anatólia hatita

 

A viagem à Turquia, com partida no próximo dia 16 de março,

inclui uma visita ao Museu de Arqueologia de Istambul, que se

subdivide em importantes áreas expositivas como as dedicadas

à Anatólia Pré-clássica (com Hatitas, Hititas, Persas, Troianos)

e à Anatólia Clássica (com Gregos e Romanos), com a natural

continuação do Império Bizantino (na Anatólia e na Europa).