No Natal de 1972, estávamos há dez meses em Moçambique
na Chefia do Serviço de Transportes, sediada em Nampula,
quando se decidiu celebrar a efeméride com uma evocativa
festa natalícia que incluía uma peça de teatro com um título
sugestivo: «Os Pastores de Belém», escrita e encenada pelos
furriéis e alferes da companhia, com apoio logístico variado.
A foto de cima mostra o sublime momento em que o pastor
Aftaúfe, que era cego, anuncia o nascimento do Messias em
Belém, na segunda o pastor Nazário, que era mudo, voltaria
a falar, e na terceira dois soldados romanos (com o uniforme
colonial) visitam os pastores e convertem-se ao cristianismo
tendo antes gritado «Estou farto disto!» (da guerra colonial).
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