Se têm alguma coisa de alienígena, não sei, mas que são de transmitir respeito lá isso são. É pena que o templo de Amenhotep III, que em tempos era por eles guardado, já não apresente nem uma parede para admirarmos e estudarmos! Que achado maravilhoso teria sido!
Estas estátuas, que não são monolíticas mas sim compostas por blocos afeiçoados, são os chamados «Colossos de Memnon», uma estranha designação que os antigos Gregos lhes deram, relacionando-os com o seu herói Memnon que, segundo o mito, chorava na alvorada.
Acontece que antigamente com o raiar da aurora e com a mudança de temperatura, do frio da noite para o calor do dia, e com o passar sibilante do vento por entre os interstícios das gigantescas estátuas, ouvia-se um som agudo de pranto junto delas.
Era, para os Gregos e Romanos, o mítico Memnon a chorar... Mas o imperador Sétimo Severo (192-211), que esteve no local e aparentemente era pouco dado à poesia, mandou tapar as ranhuras dos colossos na melhor das intenções - e acabou-se o comovente «choro».
A imagem publicada pelo nosso escriba cinéfilo Paulo mostra as estátuas um tanto desfiguradas e com um toque alienígena - mas quando estavam intactas, e sobretudo com as cores vivas da sua pintura brilhando ao sol, deviam ser espetaculares.
Se têm alguma coisa de alienígena, não sei, mas que são de transmitir respeito lá isso são. É pena que o templo de Amenhotep III, que em tempos era por eles guardado, já não apresente nem uma parede para admirarmos e estudarmos! Que achado maravilhoso teria sido!
ResponderEliminarEstas estátuas, que não são monolíticas mas sim compostas por blocos afeiçoados, são os chamados «Colossos de Memnon», uma estranha designação que os antigos Gregos lhes deram, relacionando-os com o seu herói Memnon que, segundo o mito, chorava na alvorada.
ResponderEliminarAcontece que antigamente com o raiar da aurora e com a mudança de temperatura, do frio da noite para o calor do dia, e com o passar sibilante do vento por entre os interstícios das gigantescas estátuas, ouvia-se um som agudo de pranto junto delas.
Era, para os Gregos e Romanos, o mítico Memnon a chorar... Mas o imperador Sétimo Severo (192-211), que esteve no local e aparentemente era pouco dado à poesia, mandou tapar as ranhuras dos colossos na melhor das intenções - e acabou-se o comovente «choro».
A imagem publicada pelo nosso escriba cinéfilo Paulo mostra as estátuas um tanto desfiguradas e com um toque alienígena - mas quando estavam intactas, e sobretudo com as cores vivas da sua pintura brilhando ao sol, deviam ser espetaculares.
Belo comentário, caro Professor!
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