A Biblioteca Pública de New York partilhou cerca de 9 mil fotografias e ilustrações da região do Médio Oriente num período entre o século XVII e os começos do século XX. As fotos acima apresentadas representam uma pequena parte dessa colectânea. Mostram alguns dos mais emblemáticos vestígios da antiga civilização egípcia, assim como grandiosos monumentos islâmicos nos anos de 1870-75, quando visitar o Egito era o privilégio dos estudiosos das academias europeias ou de pessoas abastadas, as minorias com meios e tempo para viajar pelo conhecimento ou pelo lazer.
Tem-se uma perspectiva do país numa época de pureza, de simplicidade e de tranquilidade quando a população não conhecia as enormes afluências das massas turísticas, nem o ritmo frenético da era moderna. Era um país parado no tempo, capturado através das lentes dessa recém-inventada caixa mágica, onde apenas se via o mundo de então e o mundo de outrora...
O Fernando traz-nos aqui estas belas fotos que podemos também considerá-las como documentos históricos já que muitas delas são do início da era fotográfica
ResponderEliminarEssas fotografias são belíssimas. Realmente um importante momento do próprio avanço da fotografia, e mais um registro do Egito contemporâneo.
ResponderEliminarLembrei dos importantes registros dos primeiros viajantes no Egito. Dos trabalhos de Napoleão, das litografias de David Roberts, e da representação do Egito nas telas de cinema.
Em especial o trabalho de David Roberts é espetacular.
Acho que vou postar um texto sobre esse momento do Egito em meu blog.
Parabéns pelo post.
Obrigado.
A propósito destas belas imagens fotográficas do Egito convém recordar que o imperador D. Pedro II do Brasil era um apaixonado pela fotografia e a sua coleção de fotos de temática egípcia é deveras significativa.
ResponderEliminarQuanto a estas fotos, elas mostram imagens do Egito que datam da segunda metade do século XIX (pouco depois de o nosso Eça de Queirós lá ter estado), e testemunham a presença de muitos fotógrafos no local.
As imagens acima revelam a famosa pirâmide escalonada de Djoser em Sakara, um colosso de Ramsés II em Mênfis, a Cidadela com a mesquita de Mohamed Ali, as ruínas do templo de Karnak, o pavilhão de Augusto-Trajano em Filae, e por fim a Esfinge de Guiza meio soterrada.
Todos estes monumentos têm uma particularidade em comum: é que durante a próxima visita de estudo do Instituto Oriental da Faculdade de Letras de Lisboa (que começa dentro de dez dias), estaremos junto de cada um deles.
Porque é que há um grande espaço em branco entre as imagens do Egito do século XIX e o início do texto?
ResponderEliminarSerá que desapareceram algumas imagens na oportuna postagem do nosso diligente escriba Fernando Azul?
No meu caso só me aparecem seis e foi a propósito dessas seis imagens que fiz o meu comentário anterior.
Não, professor, felizmente não desapareceram imagens nenhumas! Eu tentei reorganizá-las e diminuir o espaço em branco entre as mesmas e o texto, mas até agora tenho-me revelado um tanto atrapalhado. De resto ainda não sei bem como solucionar a questão da distância entre as imagens e o texto. De cada vez que tento, fica ainda pior! Vamos ver se consigo dar a volta ao problema...
ResponderEliminarO Luiz Araújo ilustrou muito bem as fotografias exibidas.
ResponderEliminarRealmente D. Pedro II possuía belas fotografias do Egito. O próprio gostava muito do fascinante lugar. Inclusive temos aqui no Brasil um importante acervo com objetos do Egito Antigo, inclusive com uma múmia.
Queria saber do Fernando Azul, se ele poderia compartilhar de que site ele retirou as imagens?
Atenciosamente.
Posso compartilhar sim senhor, amigo Rafael, o site é o seguinte:
ResponderEliminarhttp://www.mdig.com.br/index.php?itemid=23257
Espero que aprecies!