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(clicar na foto para ampliar)
Neste instrumental destaco:
foreceps; serra para os ossos; várias sondas; cateteres; pipetas; tesoura; pinças; esponjas, facas, vasos, espéculos, etc.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Instrumentos cirúrgicos na Antiguidade
Numa das paredes do templo de Kom-Ombo, a Sul de Lucsor, mandado erigir por Ptolemeu VI (cerca de 185 a.C.) encontra-se uma representação muito curiosa de uma mesa com instrumentos cirúrgicos e de duas deusas sentadas em cadeiras de parto.
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A mesa mostra um arsenal cirúrgico bastante completo sendo este apresentado no habitual estilo egípcio de forma a serem vistas todas as peças constituintes, sem encobrimento de umas pelas outras, pelo que o tampo da mesa é apresentado na vertical e não na horizontal.
Neste instrumental destaco:
foreceps; serra para os ossos; várias sondas; cateteres; pipetas; tesoura; pinças; esponjas, facas, vasos, espéculos, etc.
Neste instrumental destaco:
foreceps; serra para os ossos; várias sondas; cateteres; pipetas; tesoura; pinças; esponjas, facas, vasos, espéculos, etc.
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Não obstante o uso de magia, encantamentos e outras medidas sobrenaturais, os antigos egípcios desenvolveram significativamente as ciências médicas especialmente os conhecimentos de anatomia, mercê da necessidade religiosa de preparar o corpo para os ritos fúnebres. Temos aqui o caso de uma civilização onde a religião ajudou no fomento de uma ciência - pelo menos até certo ponto!
ResponderEliminarA grande curiosidade do templo de Kom Ombo, hoje bastante destruído, é que ele apresenta um plano duplo porque foi feito para duas divindades: Hórus o Grande (Horuer), na parte norte, e Sobek na parte sul.
ResponderEliminarNota-se de facto, na zona mais recôndita do templo, o nome de Ptolemeu VI, a quem se deve o impulso inicial das obras, mas também o de Ptolemeu VIII e de vários imperadores romanos (Tibério, Nero, Vespasiano, Antonino, entre outros nomes do Egito Greco-Romano).
Como os instrumentos cirúrgicos acima descritos pelo nosso escriba sunu Jorge Pronto estão gravados na parte mais recente do templo, que data do século II da nossa era, eles não serão exclusivamente egípcios mas também de inspiração greco-romana.
Ah, a propósito: o grupo da Faculdade de Letras de Lisboa que em breve partirá para o Egito em mais uma visita de estudo estará frente a esses famosos instrumentos cirúrgicos precisamente no dia 3 de Abril.