O grupo que visitou o Egito na Páscoa de 2012, e que durante doze dias fruiu os vestígios históricos de uma civilização milenar, pôde também apreciar e sentir um país em mudança, tendo passado pelo coração palpitante da revolução, a famosa Praça Tahrir (a Praça da Libertação).
Embora já sem as compactas multidões que ocuparam esse vasto espaço nos meses antecedentes e já sem os confrontos violentos que fizeram centenas de mortos e feridos, ainda continuam acampados na Praça Tahrir alguns manifestantes com as suas tendas, os seus cartazes e faixas.
Graças ao nosso amigo Gamal Khalifa foi possível entender o que dizem as inscrições captadas nesta foto pela viajante Maria João Freire: o texto da pequena faixa em cima avisa «Allah dá tempo, mas nunca esquece», um outro ao lado diz «Vivenda de um revolucionário da liberdade», e a maior, em baixo, parcialmente tapada, proclama «Conselho da Liderança (da Revolução), contra a conspiração com os americanos!»
Woooww...
ResponderEliminarPassar por um sitio desses deve ser... Qualquer coisa...
Ana C.
Há pouco mais de um ano, assistimos quase que em directo a um dos mais extraordinários eventos da Era Contemporânea: a deposição de um prolongado regime ditatorial. Agora esperemos que o povo do Egito possa obter as liberdades civis e políticas das quais andou privado tanto tempo e gozar melhores tempos de prosperidade económica. Assim, continuarão a preservar o legado faraónico para nossos filhos e netos também visitarem.
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