Rainha do Antigo Egipto (c. de 1383-1345 a.C),
e esposa principal de Amen-hotep IV, mais tarde Akhenaton.
Há dois anos estivemos frente a frente no Egyptian Museum, Neues Museum, em Berlim.
Na única sala em que não nos é permitido fotografias, daí esta foto de recurso...
A postagem da nossa diligente e muito viajada escriba Teresa fez-me recordar que um dos meus sonhos é visitar o Museu Egípcio de Berlim nas suas novas instalações, mas o projeto tem sido adiado de ano para ano - e a culpa é mesmo o Egito, onde todos os anos o Instituto Oriental da Faculdade de Letras de Lisboa organiza uma visita de estudo.
ResponderEliminarMas pelas imagens que vi das novas instalações num catálogo recente nota-se que houve um notável trabalho de restauro do edifício após as destruições dos bombardeamentos da Segunda Guerra Mundial, e felizmente que na altura o célebre busto da rainha Nefertiti foi posto a salvo.
Merece justo relevo pelo seu magnífico trabalho o escultor Tutmés (em egípcio Djehutimés), sendo de sublinhar que o nome dele, e de outros escultores amarnianos, ficou conhecido - ao contrário de quase todos os outros de épocas anteriores e posteriores dado que os artistas eram anónimos (não interessava quem produzia mas sim quem encomendava).
Quanto às reivindicações das autoridades egípcias para que a Alemanha devolva o busto de Nefertiti, e que nos anos recentes tiveram no controverso e destituído Zahi Hawass um veemente porta-voz, parece ser melhor, na opinião de muita gente, que ele continue onde está.
A remoção de muitas antiguidades egípcias ao longo de dois séculos e a sua distribuição por coleções particulares e por museus nesse mundo afora faz-me recordar as riquezas que os franceses pilharam no nosso país durante as Invasões Napoleónicas e que os ingleses autorizaram a levar...
ResponderEliminar