Aproveitando o balanço do interessante curso de História da Escrita,
que continua a decorrer na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,
todas as quartas-feiras, das 18 às 20 horas, no Anfiteatro III,
aqui se lança um pequeno desafio para os escribas de serviço.
Qual o nome do faraó que se encontra na inscrição hieroglífica?
E, já agora, o que diz o fragmentado texto em redor do nome real?
Esse prenome bem me pareceu familiar! Segundo o livro do professor, é o prenome de Senuseret I, segundo rei da XII dinastia, do Império Médio. Traduz-se Kheperkaré ou seja «O ka de Ré vem à existência».
ResponderEliminarLembro-me de ter lido noutro livro algo sobre a questão do escaravelho ser um animal associado ao renascimento, já que ele faz a bolinha de excrementos, semelhante ao disco solar, que rola com as patas, depois enterra e, mais tarde, vêem-se novos escaravelhos a emergir da terra, paralelamente às plantas que renascem do solo!
Os Antigos Egípcios devem ter observado este curioso ciclo de vida do escaravelho durante séculos e associaram-no à ideia do renascimento.
Quanto ao resto do texto, confesso que não tenho ideia!
O resto dos hieróglifos que rodeiam o nome real, que está dentro da sua tradicional cartela, invocam, antes do nome, o seu título de rei do Alto e do Baixo Egito, na sua tradução mais literal de «o do junco e da abelha» (nesu-biti).
ResponderEliminarNa coluna da direita a tradução ficaria mais facilitada se aqui aparecesse o resto do texto que na imagem não se vê, dizendo que o rei é «amado de Montu» (meri Montu)... E agora o resto do texto que lá está: «senhor de Uaset (Tebas, Lucsor) e de todos os deuses».