sexta-feira, 6 de junho de 2014

E mais uma notícia arqueológica!!!


   O Ministro de Antiguidades anunciou uma nova descoberta de uma câmara funerária intacta. A câmara continha 9 sarcófagos com múmias do Período Tardio (650-525 a.C) em Qubbet el Hawa, Sul de Aswan. O Ministro disse ainda que a descoberta feita pela missão espanhola dirigida pelo Dr. Alejandro Jimenez, professor de História Antiga da Universidade de Jaén, em cooperação com o Ministério de Antiguidades, faz parte de uma série de descobertas que foram anunciadas em temporadas anteriores.

   A nova descoberta prova que o local de enterro foi reutilizado no período tardio. Os sepultamentos encontrados anteriormente pertenciam a duas famílias da XII dinastia (Reino Médio – o reinado de Amenemhat III). O Dr. Alejandro Jimenez disse: “Nessa temporada a missão fez a documentação completa sobre a múmia encontrada anteriormente de Haqaib III, que foi um dos governadores de Elefantina, um homem de cerca de 26 anos, enterrado em dois caixões, sendo o interior de um, originalmente feito para uma mulher.






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2 comentários:

  1. De facto os egiptólogos espanhóis têm feito um excelente trabalho nas áreas de escavação que lhes foram atribuídas pelas autoridades egípcias, e estes novos achados feitos em Qubbet el-Hawa são disso um bom testemunho.

    De resto, estes trabalhos positivos que têm sido realizados nos últimos anos na zona de Assuão juntam-se a outros que os egiptólogos espanhóis realizam noutros sítios, como acontece em Lucsor Ocidental com o «Projecto Djehuti», liderado por José Manuel Galán.

    Note-se que no decurso do IV Congresso Ibérico de Egiptologia, levado a efeito em Lisboa, em 2010, os egiptólogos espanhóis já tinham marcado significativa presença anunciando o bom andamento dos seus trabalhos.

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  2. Têm sido feitos notáveis progressos este ano com os egiptólogos espanhóis o que muito contribui para o aumento da compreensão de aspetos e assuntos menos esclarecidos e simultaneamente abre novas interrogações e novos mistérios que impulsionam a ciência egiptológica! E dada a instabilidade política e social no Egito, é de admirar como conseguem fazer o seu trabalho sem sofrerem represálias e ameaças a nível de segurança. Ainda bem que tudo tem decorrido bem e o melhor para eles!

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