segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Faraó Pepi I em cobre


«‘The statue was taken up to the tomb in which we lived, and an attempt made to clean out the hollow trunk. It was then found that this contained a smaller complete statue of the same technique as the larger ...’ James Quibell.

In 1897 a magnificent copper statue of King Pepi I was discovered in Hierakonpolis (‘city of the falcon god’), south of Luxor. To the ancient Egyptians it was Nekhen, royal residence of the Kings of Upper Egypt at the very beginnings of Egypt’s history.

In the corner of the town was its temple, dedicated to their falcon god Nekheny, and buried within the sacred precinct a magnificent cache of objects, including the famous Narmer Palette and this statue.

Although badly corroded the statue is still striking with its strong, clear eyes.

The smaller statue inside is something of a mystery. Initially it was thought to represent Pepi I himself, either at a much earlier age or rejuvenated after the Heb-Sed. Most scholars today however believe the small statue depicts Pepi I’s son and future king, Merenre. Pepi I was the son of Teti, founder of Egypt’s 6th Dynasty (ca. 2,300 B.C.) Pepi’s pyramid complex, named ‘Men-nefer’, was built at Saqqara. In the New Kingdom ‘Men-nefer’ began to be applied to the ancient capital across the river, which eventually became ‘Memphis’ to the ancient Greeks.

Today Pepi’s statue is in the Egyptian Museum in Cairo (JE 33034).
Photo: Kenneth Garrett
» (In Nile Magazine)

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Há 30 anos, o Projeto Nefertari...


  Em 1985, a Organização das Antiguidades Egípcias e o Instituto de Conservação Getty começaram a discutir um projeto colossal: a restauração pictórica da tumba da famosa rainha Nefertari, esposa de Ramsés II. O túmulo, conhecido por QV66, aberto desde 1904, continha apenas 1/5 das suas pinturas intatas nos inícios da década de 1980, mercê de vários factores como a pobre qualidade da superfície das paredes, o descuido das autoridades na sua preservação e o vandalismo de turistas incautos. 

  Iniciou-se então o Projeto Nefertari: um ambicioso esforço de estudo e recuperação dos mais ínfimos detalhes pictóricos do túmulo QV66. Foi feita uma análise detalhada de todas as pinturas e das condições ambientais dentro do túmulo, ao que se seguiu o tratamento e restauro de todas as partes degradadas graças a uma equipa de especialistas egípcios e europeus. Não se deve subestimar as condições difíceis de luz, respiração e espaço em que muitos deles trabalharam ao longo de quase seis anos.

 Em 1992, o trabalho alcançado permitiu salvar um dos mais belos monumentos do Egito faraónico. Hoje técnicas mais sofisticadas de preservação aprendidas durante este projeto ajudam a conservá-lo para que futuras gerações tenham a oportunidade de admirá-lo. Graças a este esforço conjunto dos arqueólogos da OAE e do Instituto Getty, o túmulo de Nefertari foi ressuscitado para a eternidade.  

 Quem desejar conhecer todos os aspetos relativos ao Projeto Nefertari, podem consultar o seguinte site:

     http://www.getty.edu/conservation/publications_resources/newsletters/7_3/nefertari.html

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Uma descoberta feita em 2012...




   "Duas estátuas de leões que datam de mais de 2.000 anos foram encontradas nos arredores de um templo no oásis de Fayoum, localizado a 150 quilómetros (93 milhas) a sudoeste do Cairo, disse o Ministério de Antiguidades Egípcias nessa segunda-feira. As estátuas que mostram leões sentados, foram descobertas a oeste do Templo de Soknupayus, na cidade de Dimeh Al-siba em Fayoum.


   As estátuas de calcário, que remontam ao período ptolemaico (332 a.C a 30 d.C), são de 1,6 metros de altura e quase um metro de largura, mas têm diferentes aparências físicas e detalhes sobre seus corpos. As estátuas foram usadas para decorar o templo, que foi construído no período greco-romano. Mohamed Ibrahim, Ministro de Antiguidades, descreve a descoberta como tão interessante ao confirmar que o templo foi construído de acordo com um plano arquitetónico usado nos principais templos das grandes cidades e capitais."
http://antigoegito.org/estatuas-de-leoes-sao-encontradas-no-egito/

E novamente a respeito de Hawass...



   "Sua volta já estava sendo ensaiada. Depois de ter ficado um bom tempo afastado das suas atividades, o Dr Zahi Hawass começa a escrever novos artigos e a movimentar seu reformulado site. Logo após a revolução de janeiro de 2011 no Egito, não faltaram acusações à sua pessoa. Se defendendo de algumas na justiça e com o passaporte apreendido, Hawass se viu obrigado a retirar-se dos holofotes que outrora o cercavam.

   Com as sucessivas reviravoltas políticas, o caminho ficou aberto para a volta do homem que mudou o cenário arqueológico dos últimos anos no Egito. Foi “Guia Turístico” em parceria com uma agência de viagens e começou novos projetos. Com os erros que estão acontecendo na administração das heranças faraónicas e com a falta de uma personalidade mundialmente conhecida, alguém duvida que ele possa ir mais além e retomar seu posto?"

Visite o site reformulado: www.drhawass.com

Fonte(s): http://antigoegito.org/dr-zahi-hawass-na-ativa-novamente/

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Uma viagem de Lucas S. Ferreira!



    Esta simpática foto, datada de há dois anos, mostra o escritor brasileiro, Lucas S. Ferreira, numa viagenzinha que ele fez entre Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013, analisando os hieróglifos de uma secção do templo de Seti I, em Abido. Autor da obra, "A Lei do Sofrimento"e de outros artigos e projetos sobre o Antigo Egito, é um entusiasta e um dos principais dinamizadores do site antigoegito.org.

    Coloco aqui esta foto para relembrar que a antiga civilização faraónica continua a ser um mistério, uma atração, um chamariz para pessoas de todo o Mundo e que está, em parte, ligada à nossa própria civilização ocidental, pelo que ao conhecê-la, conhecemos um pouco mais de nós próprios. Assim, e de acordo com o que este autor destaca:

"Se você quer realmente conhecer uma civilização, viva o que ela viveu..."

Zahi Hawass e Tutankhamon


O controverso egiptólogo Zahi Hawass, que se dedica agora a fazer 
conferências e a conduzir viagens ao Egito, contestou a forma ineficaz
como foi restaurada a divina barba de Tutankhamon pelos «especialistas»
do Museu Egípcio do Cairo após um acidente numa ação de limpeza.

Sendo-lhe reconhecido o mérito de popularizar a civilização e a história
do antigo Egito, e tendo mesmo publicado um álbum sobre Tutankhamon,
Zahi Hawass continua a ser alvo de acusações de favorecimentos
ilícitos de familiares e amigos e de estar comprometido com o anterior
regime corrupto de Hosni Mubarak, deposto na revolta popular de 2011.

Mais famoso por ações de marketing televisivo e jornalístico do que pelo
trabalho publicado no campo da egiptologia, o polémico Zahi Hawass
esteve para ser doutor honoris causa pela Universidade de Lisboa, 
mas acabou por ser recusado, até porque a grande impulsionadora
do projeto era uma agência de viagens (?!!) então ligada a um banco
aparentemente muito dinâmico mas que depois faliu em desgraça.

Zahi Hawass, cujos méritos científicos são muito inferiores a outros
egiptólogos respeitados de todo o mundo mas que não dispõem
de recursos de marketing, conseguiu depois obter o doutoramento
honoris causa por uma outra universidade portuguesa.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A 15.ª viagem ao Egito


Está já confirmada a 15.ª visita de estudo ao Egito, promovida pelo
Instituto Oriental da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
e organizada pela Pinto Lopes Viagens, que já divulgou o programa
desta viagem ao país do Nilo que no ano passado não se realizou. 

Agora que estão reunidas as necessárias condições de segurança,
lá vamos uma vez mais em nova e aliciante visita de estudo,
 com partida marcada para o dia 26 de março, muito cedo,
porque teremos de estar no Aeroporto às 5 horas da manhã.

E assim, quando a maior parte dos portugueses ainda dormem
em sossego (incluindo os membros do Governo), partimos rumo 
ao Cairo (com escala em Frankfurt), e no dia seguinte já estaremos
em Sakara para ver o complexo funerário de Djoser e algumas
mastabas (entre as quais a de Mereruka que vemos na imagem).

Boa viagem!