segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Zahi Hawass e Tutankhamon


O controverso egiptólogo Zahi Hawass, que se dedica agora a fazer 
conferências e a conduzir viagens ao Egito, contestou a forma ineficaz
como foi restaurada a divina barba de Tutankhamon pelos «especialistas»
do Museu Egípcio do Cairo após um acidente numa ação de limpeza.

Sendo-lhe reconhecido o mérito de popularizar a civilização e a história
do antigo Egito, e tendo mesmo publicado um álbum sobre Tutankhamon,
Zahi Hawass continua a ser alvo de acusações de favorecimentos
ilícitos de familiares e amigos e de estar comprometido com o anterior
regime corrupto de Hosni Mubarak, deposto na revolta popular de 2011.

Mais famoso por ações de marketing televisivo e jornalístico do que pelo
trabalho publicado no campo da egiptologia, o polémico Zahi Hawass
esteve para ser doutor honoris causa pela Universidade de Lisboa, 
mas acabou por ser recusado, até porque a grande impulsionadora
do projeto era uma agência de viagens (?!!) então ligada a um banco
aparentemente muito dinâmico mas que depois faliu em desgraça.

Zahi Hawass, cujos méritos científicos são muito inferiores a outros
egiptólogos respeitados de todo o mundo mas que não dispõem
de recursos de marketing, conseguiu depois obter o doutoramento
honoris causa por uma outra universidade portuguesa.

4 comentários:

  1. É só para demonstrar que muitas vezes o que importa é ter os conhecimentos certos nos locais certos e este Zahi Hawass pode não ser um cientista de mérito, mas é um publicitário de destaque. Ainda assim, apesar das controvérsias, não deixa de merecer certa admiração pelo empenho no salvamento e recuperação de algum do espólio faraónico ilegalmente removido do Egito.

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  2. Mas qual foi a universidade portuguesa que lhe deu o doutoramento?

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  3. Mas qual foi a universidade portuguesa que lhe deu o doutoramento?

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  4. Deve ter sido certamente uma universidade privada a dar-lhe o doutoramento.

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