No décimo dia de viagem partimos de avião de Assuão até Abu Simbel,
num percurso rápido, que em anos anteriores fazíamos de autocarro,
em longa viagem pelo deserto, saindo de Assuão às quatro da manhã,
para ver o nascer do sol a caminho de Abu Simbel, já em plena Núbia.
A manhã foi passada no barco Omar Khayam, conhecendo as instalações
e almoçando a bordo, saindo à tarde de autocarro para ver os templos
de Abu Simbel, o maior dedicado a quatro deuses (Ptah, Ré-Horakhti,
Amon-Ré e ao próprio Ramsés II) e o mais pequeno feito para Hathor
e para a rainha Nefertari, a esposa preferida do grande Ramsés II.
A jornada foi gratificante, visitando os templos na parte da tarde,
com uma temperatura aprazível (uns 28º) e com boa luminosidade,
sendo evocada a grande obra de engenharia moderna que conseguiu
transferir no século passado (anos 60) os templos do seu antigo local
pondo-os a salvo da subida das águas do imenso lago Nasser.
A visita terminou em beleza com um bem organizado espetáculo
de som e luz à noite, melhor que os de Filae, Karnak ou Guiza,
recordando a história do Egito faraónico, em especial o reinado
de Ramsés II, com os seus tempos de guerra (batalha de Kadech)
e de amor (a paixão por Nefertari), em excelente recriação.
Abu Simbel é uma megalomania ramséssida, sem dúvida, mas um vivo testemunho do poder e das emoções de Ramsés II!
ResponderEliminarO nosso diligente escriba Fernando Azul tem muita razão, e para voltar a sentir a emoção de estar em Abu Simbel bom seria que voltasse connosco ao Egito, agora que temos um novo e mais amplo percurso, com mais dias no programa (incluindo o cruzeiro no lago Nasser).
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