O primeiro dos dois dias passados em Lucsor, a antiga Uaset faraónica,
à qual, estranhamente, os Gregos irão depois chamar Tebas, foi dedicado
à margem ocidental, a zona dos túmulos e dos templos funerários dos reis
do Império Novo (c. 1550-1070 a. C.), começando pelo de Hatchepsut,
à frente do qual o grupo tirou a tradicional fotografia «de família».
No Vale dos Reis, sob uma agradável temperatura, foram visitados
quatro túmulos: o de Tutmés III, da XVIII dinastia (KV 34), o de Siptah,
da XIX dinastia (KV 47) o de Ramsés IX, da XX dinastia (KV 6), além
do famoso túmulo de Tutankhamon (KV 62), o único que foi poupado
aos assaltos que o Vale dos Reis sofreu, sendo descoberto em 1922.
O Vale dos Reis foi o destino final dos faraós do Império Novo,
mostrando a segunda imagem alguns dos túmulos da inóspita área,
com a numeração de cada um e a sigla KV (Kings Valley) - mas
o desejo das pessoas entrarem nas tumbas de Ramsés II ou de Seti I
não se pode concretizar: estão fechados desde há vários anos!
Em baixo o grupo posa numa colina do chamado «Vale dos Nobres»,
onde estivemos no túmulo do vizir Rekhmiré, com belas pinturas,
seguindo para Deir-el-Medina, com a vila operária e vários túmulos
de funcionários e de artesãos, com destaque para o de Sennedjem,
e dali para o templo funerário de Ramsés III em Medinet Habu.
O templo mortuário de Hatchepsut foi paragem obrigatória e para mim o ex-libris do momento! Depois no Vale dos Reis, visitei o túmulo de Ramsés VI se bem me recordo e a de Seti I, acho eu...não tivemos tempo para mais dada a enorme afluência turística naquele dia e com tanto ainda para ver!
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