Completando a anterior postagem alusiva aos magníficos bodes
que o egiptólogo Telo Ferreira Canhão tem na sua quinta de Vagos,
aqui estão mais imagens do exemplar que é conhecido pelo nome
de «senhor Mendes», evocando o bode sagrado que era venerado
em Mendés, no Delta, como animal de Banebdjedet, deus famoso
pelos seus apetites copuladores desvairados - daí o bode...
Aqui estão três imagens do «bode de Banebdjedet», bem tratado
com um generoso desvelo e afeto pelo seu proprietário, vendo-se
o esplêndido animal branco a pastar - de lado, de frente e de trás,
comprovando que se trata mesmo de um bode, atestando porventura
a ambiência libidinosa e concupiscente que ele fruía em Mendés.
Convirá esclarecer que antes da XXVI dinastia o animal sagrado era um carneiro possante, mas depois foi substituído por um bode, talvez para enfatizar as apetências sexuais desvairadas de Banebdjedet cultuado em Mendés.
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