Faleceu a nossa gatinha Tut, que connosco viveu durante catorze anos
de uma vida que deve ter sido certamente muito feliz - e catorze anos
de vida para um gato não é mau, com uma vida caseira e em família.
Quando recebemos o pequeno felino, com uns quatro meses de idade,
julgávamos que seria um gato e por isso demos-lhe o nome faraónico
de Tutankhamon, até porque já existia o Seti e o Ramsés, prestigiados
e sonantes nomes de grandes reis do antigo Egito (Império Novo).
Mas quando o gatinho foi ao veterinário para a esterilização e para
uma observação médica, a jovem veterinária notou que o felino
brincalhão que tinha entre mãos não exibia «tintins» - tratava-se,
afinal, de uma gata... e passou a ser a Tut, que em antigo egípcio
quer dizer «imagem», palavra feminina que vinha a propósito.
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