Antes da visita ao famoso planalto de Guiza é preciso estar em Sakara,
para dar uma ordem lógica e cronológica ao fluir do tempo histórico,
vendo o complexo funerário do Hórus Djoser, onde sobressai a sua
pirâmide escalonada (III dinastia), passando depois pela arruinada
pirâmide de Userkaf (o primeiro rei da V dinastia) e em seguida
entrando na pirâmide de Teti (o primeiro rei da VI dinastia).
A compreensão da notável arquitetura sepulcral do Império Antigo
completa-se com as visitas a dois túmulos privados de funcionários,
conhecidos como mastabas, por isso o grupo apreciou devidamente
os túmulos do vizir Mereruka e de Ti, este mais afastado, e por isso
raros visitantes recebe - mas Eça de Queirós esteve lá em 1869,
o que é também um motivo para evocar o nosso célebre escritor.
Depois estivemos em Dahchur, onde se erguem duas pirâmides
mandadas erigir por Seneferu, o fundador da IV dinastia, e onde
poucos grupos vão - por isso mesmo foi uma visita tranquila,
comparando a pirâmide romboidal com a pirâmide vermelha,
onde alguns mais «corajosos» entraram (e não é nada fácil).
Sem comentários:
Enviar um comentário