sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Ainda a decifração dos hieróglifos




Foi há duzentos anos que Jean-François Champollion conseguiu
decifrar a escrita hieroglífica egípcia, partindo do texto redigido
em três escritas na Pedra de Roseta importante acontecimento 
que o Centro de História da Universidade de Lisboa evocou com
a realização de uma jornada cultural, que ocorreu no passado dia 
22 de setembro no pequeno auditório da Biblioteca da Faculdade 
de Letras de Lisboa, conforme se anunciou na anterior postagem
dedicada à efeméride, com a participação de quatro egiptólogos.

Para se explicar com toda a clareza, e a necessária capacidade de
síntese, o processo que levou Champollion à sua descoberta, não
há outra forma prática que não seja o uso de um quadro para nele
ir descrevendo os passos essenciais que levaram o jovem filólogo
francês à sua notável decifração, comparando as cartelas com os
nomes de Ptolemeu e Cleópatra, depois as cartelas de Ramsés II
e Tutmés III, com um especial relevo para este último, dado que
foi precisamente o nome de Tutmés a chave para a descoberta.

Este processo é elementar e básico para esta explicação logo nas
primeiras aulas de escrita hieroglífica, é até um método clássico
no processo didático da aprendizagem, o qual, por outros meios,
se procura elucidar com um artigo que sairá em breve na revista
Hapi, cujo número 8 está agora a ser ultimado, e do qual vemos
aqui dois excertos, mais uma imagem do Professor Josep Padró,
que é docente jubilado da Universidade de Barcelona, a contar
como é que Champollion percebeu o sistema hieroglífico. 

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