Foi a partir da leitura dos nomes reais colocados por tradição
dentro de cartelas, a começar pelos nomes reais ptolemaicos,
que Champollion iniciou o seu lento e desbravador percurso
na tentativa de decifrar a escrita hieroglífica, tendo a notável
ação do jovem filólogo francês culminado, a 22 de setembro
de 1822, com a apresentação do resultado da sua indagação.
Foi graças ao seu denodado trabalho que as bases de ciência
egiptológica foram lançadas, prosseguindo depois, ao longo
dos séculos XIX e XX, numa meritória ação que ainda hoje
continua - e nas visitas que frequentemente fazemos ao país
do Nilo continuamos a ler os nomes dos soberanos egípcios,
gregos e romanos em escrita hieroglífica gravada na pedra.
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