«... E a Primavera? Ah! Não há Primavera no Delta, nenhum sentimento de renovação, de rejuvenescimento das coisas. Saímos do Inverno para nos sentirmos imediatamente mergulhados na efígie de cera quente de um Verão sufocante. Mas aqui, pelo menos em Alexandria, as brisas marinhas salvam-nos da acabrunhante estagnação do Estio, infiltrando-se na barra entre os navios de guerra e vindo soprar docemente os toldos raiados dos cafés da Grande Corniche...» (Lawrence Durrell)
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Quarteto de Alexandria
«... E a Primavera? Ah! Não há Primavera no Delta, nenhum sentimento de renovação, de rejuvenescimento das coisas. Saímos do Inverno para nos sentirmos imediatamente mergulhados na efígie de cera quente de um Verão sufocante. Mas aqui, pelo menos em Alexandria, as brisas marinhas salvam-nos da acabrunhante estagnação do Estio, infiltrando-se na barra entre os navios de guerra e vindo soprar docemente os toldos raiados dos cafés da Grande Corniche...» (Lawrence Durrell)
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Bela foto com texto deliciosamente afeiçoado ;-)
ResponderEliminarQuando fui a Alexandria em 2004, fiquei impressionado com a extensão da praia e com a enorme quantidade de pessoas que nela se passeavam. E não eram estrangeiros, mas locais. O que me chamou mais a atenção foi o facto de os homens andarem de braços dados! Acho que tem algo a ver com as orientações religiosas muçulmanas...
ResponderEliminarA imagem postada pela nossa escriba Teresa é bem antiga, com aquelas bonitas cores vintages e com um ar de uma praia pacata e de frequência comedida, tipo Praia das Maçãs.
ResponderEliminarHoje, como o testemunham os membros das nossas visitas de estudo que todos os anos passam por lá a caminho do almoço no antigo palácio do Faruk, a praia está sempre apinhada.