pareciam foices, mas não são. Ou serão daqueles instrumentos para elevar os cereais no ar a fim de os peneirar, separando os grãos dos restos vegetais que os cercam? O nome não me vem à cabeça...
Meio cone odorífero para o Fernando!! Sim. Realmente é um dos objetos utilizados na "cerimónia da abertura da boca". O seu nome era "setep" e com ele o sacerdote "sem" ou o filho mais velho do falecido, procediam à cerimónia que iria permitir ao defunto mumificado ficar com capacidade de falar, comer e beber. Simultaneamente se despertavam os sentidos da vista, olfato e audição. Do ponto de vista dos antigos egípcios estes procedimentos eram essenciais para a vida na eternidade...
Acrescentarei apenas que se trata de uma enxó de carpinteiro usada para desbastar a madeira, tendo neste caso uma ponta metálica na extremidade, como se pode ver em reproduções de cenas de trabalhos de carpintaria.
Por outro lado, corresponde hieroglificamente ao signo U19 da lista de Alan Gardiner (com a leitura de nu) ou ao signo U21 (com a leitura de setep), usando-se este último caso para o verbo «escolher» (ver Egyptian Grammar).
A forma hieroglífica setep surge com frequência em conhecidos nomes reais, como o prenome (ou quarto nome) de Ramsés II, que era Usermaetré-setepenré, isto é, «Poderosa é a Verdade de Ré», «Escolhido por Ré».
pareciam foices, mas não são. Ou serão daqueles instrumentos para elevar os cereais no ar a fim de os peneirar, separando os grãos dos restos vegetais que os cercam? O nome não me vem à cabeça...
ResponderEliminarVou ajudar um pouco...
ResponderEliminarÉ um objeto ritual...
Encontra-se frequentemente representado nas paredes dos túmulos...
Tem a ver com a cerimónia de abertura da boca do defunto durante o ritual fúnebre, se não me engano. Mas o nome eu não sei, confesso. :)
ResponderEliminarMeio cone odorífero para o Fernando!!
ResponderEliminarSim. Realmente é um dos objetos utilizados na "cerimónia da abertura da boca". O seu nome era "setep" e com ele o sacerdote "sem" ou o filho mais velho do falecido, procediam à cerimónia que iria permitir ao defunto mumificado ficar com capacidade de falar, comer e beber. Simultaneamente se despertavam os sentidos da vista, olfato e audição.
Do ponto de vista dos antigos egípcios estes procedimentos eram essenciais para a vida na eternidade...
Acrescentarei apenas que se trata de uma enxó de carpinteiro usada para desbastar a madeira, tendo neste caso uma ponta metálica na extremidade, como se pode ver em reproduções de cenas de trabalhos de carpintaria.
ResponderEliminarPor outro lado, corresponde hieroglificamente ao signo U19 da lista de Alan Gardiner (com a leitura de nu) ou ao signo U21 (com a leitura de setep), usando-se este último caso para o verbo «escolher» (ver Egyptian Grammar).
A forma hieroglífica setep surge com frequência em conhecidos nomes reais, como o prenome (ou quarto nome) de Ramsés II, que era Usermaetré-setepenré, isto é, «Poderosa é a Verdade de Ré», «Escolhido por Ré».