Na Eneáde de Heliópolis, Nut é irmã e esposa de Geb, filha de Chu e Tefnut, mãe de Osíris, de Ísis, de Set e de Néftis. Segundo os textos mitológicos, Nut uniu-se a seu irmão sem conhecimento de Ré ou contra a vontade dele, o que levou o pai dos deuses a ordenar a Chu a separação brutal do casal e a decretar a sua esterilidade em todos os meses do ano. Tot, o deus da lua, teve piedade dela e, jogando com a lua, ganhou-lhe a septuagésima segunda parte da sua luz ou seja, cinco dias. Estes cinco dias intercalares, epagómenos, foram introduzidos no calendário egípcio antes do Ano Novo e, em cada um destes, Nut conseguiu ter um filho.
Embora separada de Geb, durante o dia, por Chu, à noite, encontrava-se com o marido criando assim as trevas. Quando havia tempestades durante o dia, os egípcios atribuíam o fenómeno ao estremecer dos quatro pilares do céu por Nut.
Esta Nut veio comigo do Egipto em 1999.
É tão liindo!!! :) Adorei... :)
ResponderEliminarAna C.
Esta Nut teresiana que aqui faz de abóbada celestial num bonito céu azul estrelado, lembra que a deusa todos os dias engolia o disco solar, o qual durante a noite percorria o interior do seu longo corpo (como se vê na imagem) para no dia seguinte o dar à luz na alvorada.
ResponderEliminarDe facto, graças à boa diligência do sábio deus Tot, ela era a mãe das cinco divindades correspondentes aos cinco últimos dias do ano, os dias epagómenos, para assim perfazer os 365 dias anuais - e essas divindades eram Osíris, Ísis, Hórus, Set e Néftis.