"O Ministério de Antiguidades do Egito iniciou uma campanha internacional para tentar comprar a estátua de 4.500 anos do escriba Sekhemka, vendida pelo Museu Britânico de Northampton para um comprador anónimo.
Em conferência de imprensa realizada hoje, o Ministro Mamdouh Eldamaty, anunciou que interrompeu toda colaboração e relação com o museu, por haver vendido no ano passado, a estátua para arrecadar fundos.
Logo após a venda, uma moratória foi imposta ao direito de importá-la. A medida expirava em 29 de julho, mas foi estendida para 29 de agosto. Agora, perto do prazo final, o Ministério de Antiguidades do Egito tenta arrecadar fundos para recuperar a estátua. «Estou chamando todos os egípcios em redor do mundo para que ajudem o país a preservar seu património e contribuir monetariamente para adquirir a estátua de Sekhemka», disse Eldamaty."
É compreensível e até comovente o apelo do ministro egípcio das Antiguidades (herdeiro do controverso e suspeito Zahi Hawass) para que todos os cidadãos do Egito «em redor do mundo» contribuam com o seu donativo para adquirir a estátua de Sekhemka.
ResponderEliminarNão se fala em verbas, mas não serão relativamente tão elevadas como outras peças egípcias que se encontram espalhadas um pouco por todo o mundo, muito mais valiosas e por isso mais caras.
Se o apelo é feito aos egípcios com mais posses então que a riquíssima família Al-Fayed (antiga proprietária das luxuosas lojas Harrods em Londres) que dê uma ajudinha, até porque lucrou mais de um bilião de euros quando vendeu as lojas à Qatar Holding.
Outro egípcio muito rico que poderia dar uma ajuda seria o antigo presidente Hosni Mubarak, cedendo uma verba generosa dos milhões e milhões de euros que foi «amealhando» durante os seus trinta anos de presidência.