O Museu de Lucsor é especialmente rico em peças evocativas da notável
fase histórica e cultural conhecida por Império Novo (c. 1550-1070 a. C.),
englobando as XVIII, XIX e XX dinastias, durante as quais o país do Nilo
conheceu uma das épocas mais brilhantes da sua milenar civilização,
quando a capital do Egito era Tebas-Uaset, a atual cidade de Lucsor
(com o breve, agitado e atípico interregno de Amarna-Akhetaton).
Estão presentes no acervo objetos que evocam alguns dos mais famosos
reis do Império Novo, desde Tutmés III (c. 1479-1425 a. C.), na imagem
em cima, o seu filho Amen-hotep II (c. 1425-1400 a. C.) e Amen-hotep III
(c. 1390-1353 a. C.), mais o seu filho Akhenaton (c. 1353-1336 a. C.),
ambos na imagem ao meio, permitindo comparar a arte tebana clássica
com as estranhas inovações introduzidas por Akhenaton em Amarna.
Não falta ainda um grande faraó como Horemheb (c. 1320-1292 a. C.),
presente na terceira imagem venerando o deus Atum, e célebres reis
da XIX dinastia como Seti I (c. 1290-1279 a. C.) e seu filho Ramsés II
(c. 1279-1213 a. C.), entre outros monarcas de diferentes épocas,
para além de duas múmias que se julga terem pertencido a Ahmés,
fundador da XVIII dinastia, e Ramsés I, fundador da XIX dinastia.
Lembro-me muito bem dessa belíssima estátua de Tutmés III para qual o professor aponta! Quando a vi nesse museu, achei-a de uma pureza indescritível! Pena que não esteja completa. Um louvor à mestria dos artistas escultóricos do Império Novo.
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