sexta-feira, 30 de julho de 2021

Hamburgueria generosa



Para variar, e havendo, felizmente, possibilidades de escolha
entre os vários restaurantes da Praia das Maçãs, todos muito
bons e com especialidades variadas (e com preços para todos
os gostos), lá fomos até à Hamburgueria do Maçãs atacar um
belo hamburguer no prato, com ovo estrelado, e muita batata
frita, bem acompanhado por um rosé fresquinho - a espera é
que poderá ser demorada, mas vai-se lendo qualquer coisa.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Cães e vendedores em Sakara





Na visita a Sakara não faltam cães e vendedores de bugigangas
carregados com tudo o que possam vender aos turistas, e agora,
com a crise pandémica e a raridade dos grupos de viajantes nos
locais históricos, há mais vendedores do que cães, que também
estranham a ausência de viajantes que lhes possam dar comida,
vendo-se nas primeiras imagens o egiptólogo dando paparoca.

Saciados os cães de Sakara, resta começar a visita ao complexo
funerário de Djoser, com a sua pirâmide escalonada, mas assim
que nos dirigimos à entrada somos rodeados num ápice por um
magote de vendedores que não nos largam perseguindo mesmo
o grupo a caminho do pátio do Heb-sed, e lá continuam sempre
indiferentes à explicação do guia sobre a importância do local.

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Em festa, com alunas universitárias



Complementando as imagens ontem publicadas, recordando
os estudantes universitários que nos últimos quatro anos têm
integrado os grupos de viajantes em demanda do Egito, aqui
ficam mais duas, tiradas durante a festa típica que se realiza
durante o belo cruzeiro no rio Nilo: em cima com a Catarina
em baixo com a Mara, ambas alunas da Faculdade de Letras
da Universidade de Lisboa (agora em cursos de mestrado).

terça-feira, 27 de julho de 2021

Com estudantes universitários




Nos últimos quatro anos, com a interrupção pandémica de 2020,
vários foram os estudantes universitários que integraram grupos
de viajantes que estiveram no país do Nilo, como estas imagens 
aqui publicadas atestam  -  e são jovens de várias universidades,
unidos pela paixão com que apreciam e estudam o antigo Egito.

Em cima está o egiptólogo que tem guiado os grupos no Egito,
acompanhado pela Raquel e a Joana, numa foto tirada em Beni
Hassan, ao meio com a Andreia e a Cátia, no regresso da visita
ao templo de Karnak, e em baixo com o André, a Íris e o Filipe
no interior do templo rupestre de Ramsés II, em Abu Simbel.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

A Teresa entre colossos



A experiente guia Teresa Neves, da agência Novas Fronteiras,
que já visitou o Egito algumas dezenas de vezes, surge nestas
imagens entre diversos colossos: em cima estão duas enormes 
estátuas do rei Amen-hotep III à entrada do seu desaparecido
templo funerário, em Lucsor Ocidental, e em baixo lá está de
novo a Teresa, esmagada entre dois colossos atuais, os guias
egípcios Mustafa el-Ashabi e Gamal Khalifa, após o almoço.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

No túmulo de Petosíris



Antes da desgraçada pandemia que nos atingiu e que acabaria
por restringir bastante as nossas viagens para o Egito, já eram
raros os grupos que se deslocavam a Tuna el-Gebel, no Médio
Egito, para visitar o túmulo de Petosíris e outros monumentos
funerários que lá se encontram, dos séculos IV a. C-III d. C.

Estivemos na necrópole greco-romana, com o segundo grupo
de viajantes (13 a 29 de junho), e com atenta escolta policial,
em dia de intenso calor, mas valeu a pena a visita, a começar
pelo túmulo de Petosíris, que foi sumo sacerdote do deus Tot
quando o Egito estava dominado por Alexandre e sucessores.

O estilo do túmulo de Petosíris, à frente do qual o grupo foi
fotografado, é como que uma cópia mais reduzida do templo
de Dendera, com as suas colunas de capitel floral compósito,
mas a decoração interior é uma surpreendente mistura entre
a arte egípcia e arte grega, de acordo com a época histórica.

A aluna, o professor e a professora



É com compreensível júbilo que se assinala a entrada de Joana
Mendes Pinto para a Universidade Americana do Cairo para ali
dar início aos seus estudos de mestrado na área da Egiptologia,
depois de ter feito a sua licenciatura na Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa, onde teve como um dos professores o
o guia que está na imagem, e que a acompanhou no Egito, mas
também consta na segunda foto a professora Salima Ikram que
a Joana irá ter como docente na nova universidade. Boa sorte!

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Nomes imperiais romanos





Tal como tinha ocorrido com os nomes dos reis ptolemaicos,
também os imperadores romanos, senhores do Egito a partir
do ano 30 a. C., tiveram os seus nomes latinos inscritos nos
muros e nas colunas dos templos egípcios e noutros espaços
com adaptação para a escrita hieroglífica, dentro de cartelas,
com os títulos de rei do Alto e do Baixo Egito e filho de Ré.

Começou logo com Otávio, designado Augusto desde o ano
27 a. C., estando o imperador representado em Karnak com
os nomes de Autokrator Kaisar (Imperador César, na forma
helenizada), seguindo-se os nomes de Tibério e de Nero (na
terceira imagem), com o guia junto do nome de Tibério, no
templo de Kom Ombo, na última viagem no mês de junho.

terça-feira, 20 de julho de 2021

Nomes reais ptolemaicos




Os templos mais recentes construídos no antigo Egito datam da
Época Greco-romana, com obras começadas durante a dinastia
ptolemaica (305-30 a. C.), sendo por isso os que se encontram
em melhor estado de conservação como se vê em Edfu e Filae,
e noutros mais danificados como o de Esna e o de Kom Ombo.

Satisfazendo a curiosidade dos viajantes, que integram grupos
das nossas visitas anuais ao Egito, indicam-se nomes dos reis
e rainhas do período ptolemaico, como o de Ptolemeu XII (na
primeira imagem), a rainha Arsínoe II (na segunda), e o nome
bem conhecido de Cleópatra (na terceira) mas não é a famosa.

Como as formas hieroglíficas usadas para escrever os nomes
destes soberanos (de origem grega) são idênticas, será preciso
ver certos detalhes para perceber de quem se trata, e em cima
identifica-se o rei Ptolemeu XII Neos Dionisos, pelas alusões 
ao deus Ptah e à deusa Ísis no final da cartela (Meriptah-isit).

Ao meio vê-se a rainha Arsínoe II (na ponta esquerda), tendo o
seu nome dentro de uma cartela, com uma deusa exibindo uma
cornamenta liriforme, e o seu marido e irmão Ptolemeu II (que
é reconhecido pelo prenome Userkaré-meriamon), em baixo o
nome de Cleópatra, tendo havido sete rainhas com este nome.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Antigos muros derrubados



Ao longo da história da humanidade sempre houve muros que
foram erguidos e depois derrubados, e são bem conhecidos, no
caso do antigo Egito, os muros feitos com pequenos blocos de
calcário (chamados talatat), usados em Karnak e em Amarna,
durante o reinado de Akhenaton (c. 1353-1336 a. C.), estando
hoje alguns deles expostos em museus no Cairo e em Lucsor.

Os blocos decorados, que foram utilizados nas construções do
tempo do rei «herético», testemunham uma época específica e
um tanto agitada da história do antigo Egito, mas o fragmento
do antigo muro de Berlim, que foi trasladado para Fátima (na
segunda imagem), mostra bem a efemeridade de construções
que se julgavam ser permanentes mas que foram derrubadas.

domingo, 18 de julho de 2021

Com gatos e camelos





As renovadas viagens ao Egito proporcionam sempre felizes
reencontros com alguns animais da fauna local, como ocorre
com os simpáticos gatos da ilha de Filae, companheiros fiéis 
da deusa Ísis, que durante milénios foi venerada num templo
harmonioso que lá existe em razoável estado de conservação
e cuja visita constitui um dos momentos altos do percurso.

Foi cumprida a tradição de levar comida aos isíacos felinos,
e que se comprova na primeira e na segunda imagem, como
também sucede em relação aos cães vadios de Sakara, mas
o camelo da aldeia núbia protestou com um sonoro blaterar,
acompanhado por um esgar de nojo, com as festinhas doces
 na cabeça, e só se acalmou quando o tratador se aproximou. 
 

sábado, 17 de julho de 2021

Do Egito a Fátima




As duas primeiras fotografias foram tiradas na Páscoa de 2019,
durante uma viagem ao Egito, concebida pelo Instituto Oriental
da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e organizada 
pela agência Novas Fronteiras, sendo a de cima obtida na visita
a uma aldeia núbia, em Assuão (com a presença do exímio guia
Mustafa), e a segunda na tradicional «festa egípcia», a bordo do
barco de cruzeiro no rio Nilo com os habituais «trajes típicos».

A terceira imagem recorda a visita ao santuário de Fátima, com
os mesmos protagonistas, na sequência da exitosa realização de 
uma palestra dedicada ao antigo Egito que teve lugar no Ateneu 
Comercial do Porto (7 de março de 2020) a cargo do egiptólogo 
signatário que tinha sido convidado para esse efeito por Thomas
de Beuvink, membro da Câmara de Comércio luso-holandesa, e 
por sua esposa, a professora Aline Gallasch Hall de Beuvink.

Luís de Camões no Porto



Na visita ao Ateneu Comercial do Porto em 7 de março de 2020, 
pouco antes da declaração do estado de emergência, tivemos um
inesquecível e grato privilégio: folhear, com bastante cuidado, o 
raríssimo exemplar da 1.ª edição de Os Lusíadas de Luís Vaz de
Camões, datado de 1572, que a centenária instituição portuense
conserva com muito zelo no seu valioso acervo bibliográfico.

Ateneu Comercial do Porto




Retomando a anterior publicação, onde se recordava uma sessão
sobre o antigo Egito que teve lugar em março do ano passado no
Ateneu Comercial do Porto, mui digna instituição cultural criada
em 1869, aqui se lembram os momentos de convívio que, após a
palestra de temática egiptológica, antecederam o animado jantar,
bem como o momento do preenchimento do livro de honra, com 
o texto que na ocasião o palestrante egiptólogo lá quis perpetuar.

Última sessão antes da pandemia





Só agora foi possível ter acesso a várias imagens obtidas no ano 
passado que recordam uma sessão dedicada ao antigo Egito, que
se realizou no Ateneu Comercial do Porto a 7 de março de 2020,
e que foi o último evento de timbre cultural lá realizado antes da
funesta declaração do estado de emergência, com confinamento,
uma situação que se foi prolongando com altos e baixos até hoje.

Nas nobres e vetustas instalações do Ateneu Comercial do Porto,
fundado em 1869 (no ano em que Eça de Queirós e o seu amigo
D. Luís de Castro Pamplona, conde de Resende, foram ao Egito
para a inauguração do canal de Suez), fez-se a sessão e também
a divulgação do livro Os Grandes Mistérios do Antigo Egito, o
qual agora se encontra esgotado e prestes a ter uma 2.ª edição.

As fotografias mostram o exterior e parte do interior do Ateneu, 
vendo-se parte da assistência que lá esteve presente, e na última
está o representante da instituição portuense com a Professora 
Doutora Aline Gallasch Hall de Beuvink a fazer a apresentação 
do orador da sessão, a qual terminou com uma animada fase de
esclarecimentos, seguindo-se um jantar desconfinado (ainda!).

quinta-feira, 15 de julho de 2021

O belo Heb-sed de Hurghada






Os grupos que vão connosco ao Egito não se limitam a visitar
os locais históricos e arqueológicos (e muitos são) também há
tempo para fruir de belos momentos de merecido lazer, desde
o cruzeiro no rio Nilo, até ao Heb-sed, feliz e rejuvenescedor, 
feito de repouso total, na bonita estância balnear de Hurghada,
ali junto das águas quentes (e muito azuis!) do mar Vermelho,
tendo alguns participantes o ensejo de ir visitar os corais e os
peixinhos num barco apropriado com um fundo transparente. 

As fotos testemunham o ambiente convidativo do resort bem
paradisíaco de Hurghada (em egípcio é Ghardaka), excelente
para restaurar energias e mitigar o cansaço, porque a cultura,
sendo necessária e enriquecedora, também acaba por cansar, 
por isso os viajantes têm por vezes este Heb-sed (o nome do
festival que propiciava ao faraó uma boa saúde) vendo-se na
quinta imagem o jantar de despedida com os comensais bem
iluminados com coloridos jogos de luzes ao som da música.

Esmagados por Ramsés II



Quem se deixa fotografar junto das grandes estátuas do templo
de Abu Simbel, com o rei Ramsés II quatro vezes representado,
fica esmagado pelo colossalismo ramséssida que é caraterístico
deste faraó da XIX dinastia, que reinou entre 1279-1213 a. C. 

No Vale dos Reis em junho





Um local de visita obrigatória no Egito é o Vale dos Reis, sito
em Lucsor Ocidental, um local árido onde por vezes sentimos
elevadas temperaturas, mas é uma visita muito compensadora
pela notória riqueza cromática e temática de alguns túmulos.

A imagem de cima foi feita à entrada do túmulo de Merenptah
(filho de Ramsés II e seu herdeiro, entre 1213 e 1203 a. C.), as
restantes foram obtidas dentro do túmulo de Ramsés III (1184-
1153 a. C.), que é um dos mais espetaculares do Vale dos Reis.

Tal como no de Merenptah, também no túmulo de Ramsés III
é preciso descer uma grande rampa que leva à câmara (vazia)
do sarcófago, e de novo os visitantes podem ouvir as inócuas
«explicações» dos guardas, cuja função deveria ser só vigiar.

O caricato da situação é que os guias estrangeiros não podem
falar lá dentro, mas os guardas, «peritos» em egiptologia e na
complexa iconografia lá presente, já podem, como se percebe 
pelas últimas fotos, com o professor e a aluna a ter uma lição.