De facto a pirâmide de Teti, o primeiro rei da VI dinastia, está
tão destruída no seu exterior que mais parece uma colina erma
na vastidão da necrópole de Sakara, mas vale bem a pena estar
no seu interior para apreciar as inscrições que lá se encontram,
exercício que não se recomenda a quem tenha falta de saúde.
Os nossos grupos habitualmente entram lá dentro, penetrando
com cuidado pelo longo corredor descendente, e caminhando,
sempre curvados, pelo estreito corredor a direito que se segue
até se desembocar na antecâmara, coberta de hieróglifos bem
gravados: são os «Textos das Pirâmides» recheados de magia.
O corrimão de madeira, e os apoios transversais para colocar
os pés com mais cuidado permitem aos visitantes aceder com
mais facilidade ao interior, mas cautela com a cabeça porque
os tetos são muito duros - que o digam a Rosa, a Íris e outros
membros do grupo que aqui estão descendo cautelosamente.
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