No último dia de viagem foi possível ver os principais locais
da cidade de Guatemala, capital do país, incluindo a visita ao
airoso e moderno Museu Miraflores construído perto do lago
do mesmo nome, hoje desaparecido, o qual banhava a cidade
maia de Kaminalhuiu, que teve o seu apogeu no período pré-
-clássico, entre 400 e 100 a. C., com influência teotihuacana.
O Museu Miraflores está instalado num edifício com linhas
arquitetónicas deleitosas, com amplos espaços envidraçados
que deixam entrar a luz natural em certas áreas do percurso
museológico muito bem concebido e provido de elevadores
e de escadas rolantes... mas a maior parte das legendas que
identificam os materiais expostos leem-se com dificuldade.
Num empenhado e sério diálogo com o arqueólogo adjunto,
na ausência do diretor do Museu, foi proposto o aumento do
corpo de letra usado na legendagem da maior parte das salas
e sobretudo chamou-se a atenção para os perigosos erros da
cronologia lá exposta, com a má colocação das pirâmides de
Guiza, do Partenon, do Coliseu, da Basílica de Santa Sofia...
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