Teve lugar na passada sexta-feira, dia 15 de novembro, na Sociedade
de Geografia de Lisboa, o congresso sobre «Eça de Queirós nos 150
anos do canal de Suez», evocando-se a situação económica, política,
cultural e social do Egito na altura da visita do nosso famoso escritor,
que lá esteve para participar na inauguração do canal de Suez, evento
de projeção internacional que ocorreu em 17 de novembro de 1869.
Nessa festiva ocasião o Egito era governado por Ismail Pacha, neto
de Mohamed Ali, fundador de uma dinastia teoricamente subordinada
à Turquia mas na prática vivendo num regime de quase independência
com o apoio da França (a quem coube a construção do canal de Suez,
sob a direção de Ferdinand de Lesseps) e da Inglaterra (que montou
a linha de caminho de ferro Alexandria-Cairo, depois estendida para
leste, rumo ao canal de Suez, e para sul até Assuão, ainda hoje usadas
após as prementes e necessárias grandes obras de beneficiação).
Esperemos que o Canal do Suez possa continuar a ser uma benesse para o Egito e uma rota indispensável para a navegação comercial.
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