Nos tempos difíceis que vivemos, tenhamos confiança nos recursos
da ciência, da medicina, da farmácia, e também esperança no futuro,
convictos de que melhores dias estão para vir depois desta angústia
que a todos apoquenta e cujo final permanece ainda desconhecido.
A confiança e a esperança são também mensagens comuns a muitas
religiões do mundo, as que ainda hoje existem, congregando milhões
de seguidores, e as religiões que já desapareceram, como a religião
do antigo Egito, aqui evocada com o udjat, o olho do deus Hórus.
A sua forte simbologia iconográfica e a sua mensagem profilática,
mágica e apotropaica inculcavam nos antigos Egípcios a confiança
e a esperança de tempos melhores, superando as agruras da vida,
porque o udjat é também recomposição, renovação, restauração.
Como é sabido, estes tempos incertos de pandemia levaram ao
cancelamento das viagens para o Irão (de 9 a 18 de março), para
o Egito (de 28 de março a 4 de abril; e 3 de abril a 18 de abril),
prevendo agora a agência «Novas Fronteiras» novas viagens.
Assim, com confiança e esperança nos dias melhores que virão,
estão previstas duas viagens para o Egito, o primeiro grupo entre
18 de junho e 3 de julho, e o segundo grupo de 4 a 11 de julho,
e ainda a viagem à Geórgia e Arménia de 14 a 27 de setembro.
O Instituto Oriental da Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa continuará a dar o seu apoio científico e pedagógico
a estas iniciativas culturais, que, passados os tempos difíceis,
podem ser vistas e sentidas como uma feliz renovação da vida.
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