O uso de máscaras no antigo Egito resulta da crença na eternidade,
na firme convicção de que os corpos mumificados e embalsamados
tinham de estar bem protegidos, a começar pela cabeça do defunto
coberta por uma máscara cuja qualidade dependia da importância
política e social do candidato à vida eterna no paraíso de Osíris.
As mais conhecidas são algumas máscaras funerárias produzidas
para os reis, mas certos membros da casa real e da administração
também encomendaram para si vistosas máscaras, como a que está
na primeira imagem, feita para o alto funcionário Uendjebauendjed
da XXI dinastia (em Tânis), que era sacerdote e oficial do exército.
Não sendo hoje úteis as antigas máscaras egípcias, e pondo de lado
as duvidosas máscaras de origem chinesa, temos felizmente as boas
máscaras de produção nacional que convém utilizar, retirando-as
para sorver um reconfortante sumo na esplanada do café «Búzio»,
ou então indo ali ao lado aos belos crepes e gelados do «Oceano».
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