quinta-feira, 16 de julho de 2020

A máscara do último faraó egípcio



A primeira imagem mostra o último faraó egípcio autóctone num 
baixo-relevo de granito fraturado, onde se vê Nectanebo II (que
é a forma grega do nome Nakhthorheb), fazendo uma oferenda
ao deus Osíris (ausente na imagem), sendo de notar a máscara
protetora usada pelo faraó que governou o país das Duas Terras
entre 360 e 343 a. C., na XXX dinastia, a última do antigo Egito.

Depois dele vieram os invasores persas para um segundo domínio
do país do Nilo, até que em 332 a. C. chegou o jovem Alexandre,
rei da Macedónia, que libertou o Egito dos odiados persas - mas
ficaram lá os macedónios, dando mais tarde, em 305 a. C., origem 
à dinastia ptolemaica, fundada por Ptolemeu Lagos, terminando
 esta dinastia com a célebre rainha Cleópatra, em 30 a. C.

Tudo isto a propósito da máscara protetora que em cima o faraó
egípcio usa corretamente, não para o proteger da terrível invasão 
persa mas para dar um bom exemplo aos desconfinados de hoje,
como este egiptólogo que bebe o seu delicioso sumo de laranja 
fresco no «Búzio», através de uma palhinha que furou a máscara. 

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