Na terceira sessão do curso breve sobre o antigo Egito, levado
a efeito pelo Âmbito Cultural de El Corte Inglês e que tem sido
amplamente divulgado (já com centenas de visualizações), foi
aflorada a vinda de vários elementos artísticos e arqueológicos
para a Europa, desde obeliscos, estátuas, sarcófagos, papiros,
múmias, e até os gatos, disseminados pelos Gregos e Romanos.
Como na altura foi sublinhado, muitos dos gatos que hoje andam
pelas ruas, mais airosos ou mais fedorentos, vasculhando pelos
caixotes, têm afinal uma remota «ascendência egípcia» - poderá
ser quiçá o caso do gatão representado numa magnífica estatueta
do escultor Fernando Fonseca, ou a ternurenta gatinha Luna, que
se vê na terceira imagem (foto da mestranda Mara Sevinatti).
Os gatos apenas são o que são. Criaturas do bem e do mal para eles isso não lhes faz diferença, pois são animais que cumprem segundo os seus instintos. Os atributos que lhes damos são humanos, não naturais.
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