Este alto funcionário egípcio do Império Novo exibe com grande
orgulho o seu pesado colar de ouro e braceletes também de ouro
atestando a sua importância política e social, e neste caso usando
uma máscara protetora que não lhe retira a pose de dignidade,
embora não seja tão espetacular como a sua máscara funerária.
Mas hoje, milhares de anos depois, o funcionário público agora
jubilado, após quarenta anos de docência (e com mais três anos
de serviço militar e sete anos de trabalho no jornal O Século),
demonstra que a máscara só deve ser retirada para as refeições,
como esta que remata com belas cerejas no restaurante «Búzio».
Se todos cumprissem melhor o seu dever cívico como o professor faz, este estranho sujeitinho microscópico responsável pela pandemia estaria menos presente e seria menos perigoso.
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