Depois de uma longa fase designada como período pré-clássico,
a civilização maia conheceria o seu apogeu no período clássico,
entre 250 e 900, tendo legado importantes obras de arquitetura,
escultura e artes decorativas, além da matemática e calendário,
usando uma escrita logossilábica muito desenvolvida, chamada
por vezes «hieroglífica» (a maior parte dos textos desapareceu).
As insanáveis rivalidades entre as cidades-estado dos Maias, os
quais nunca conseguiram forjar uma unidade política nacional,
foram debilitando os recursos e motivando a guerra, de acordo
com as suas divindades de espirito guerreiro, em contraste com
o deus benevolente Kukulkan (a forma maia de Quetzalcoatl),
sendo Itzamna o deus supremo do panteão, criador da escrita.
O lento declínio dos Maias propiciou a penetração dos Toltecas
vindos da zona central do México, utilizando diferentes vias de
progressão na região maia, em especial para o Iucatão (como se
pode ver nos mapas acima), surgindo então novos aglomerados
urbanos como Uxmal, Chichen-Itzá e Maiapan no período pós-
clássico, desde 900 até à conquista espanhola do século XVI.
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