domingo, 7 de março de 2021

Alexandria queirosiana




Na tertúlia organizada pelo Museu da Farmácia, que decorreu
no passado dia 5 de março tendo como um dos temas a viagem
de Eça de Queirós ao Egito, para as festas de abertura do canal
de Suez à navegação (1869), foi recordada a sua breve estadia 
na cidade de Alexandria, da qual ele não gostou muito, ficando
na sua memória a visita a antigos vestígios históricos egípcios
e greco-romanos, onde se incluem dois obeliscos que agora já
lá não estão, um foi para Londres e o outro para Nova Iorque.

A imagem de baixo mostra a «coluna de Pompeu» que é afinal
um monumento erguido no reinado do imperador Diocleciano
(184-305), uma esfinge faraónica e as ruínas de um teatro que
só foi descoberto em 1963, e na primeira imagem estão baixos
relevos das catacumbas romanas de Kom el-Chukafa, as quais
se encontravam soterradas no tempo da visita de Eça, o palácio
real de Montazah (antiga residência do rei Faruk), e um aspeto
da moderna Biblioteca de Alexandria com o espelho de água.

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