quinta-feira, 19 de julho de 2012

Arte egípcia, por Klimt:


Na escadaria do Kunstistorisches Museum de Viena.
Por alturas do seu 150º aniversário.

3 comentários:

  1. Bonito Teresa, então Klimt também não escapou à influencia dessa fabulosa civilização..

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  2. Da Literatura às Artes, do Teatro ao Cinema, qual a área cultural contemporânea que não foi afetada pelas influências da antiga civilização faraónica? Basta dirigirmos os nossos "holofotes" para Hollywood para observarmos os mais visíveis de todos os exemplos. E em livros? Basta ver algumas obras de Agatha Christie...Dois mil anos depois continua a ser assim. Um testemunho à popularidade do Egito faraónico na nossa imaginação!

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  3. Esta beldade klimtiana de toque egípcio postada pela nossa escriba Teresa, grande admiradora de Klimt, fez-me recordar um poema do Império Novo já publicado no nosso blogue há mais de um ano, pela escriba Hermínia, mas que agora vem de novo a propósito.

    Na verdade, e olhando para as belas formas da airosa jovem figurada no imenso casarão vienense dos Habsburgos que hoje é um famoso museu, podemos ao mesmo tempo dizer:

    Ela tem uma luminosa perfeição,
    a pele resplandecente,
    é amoroso o olhar dos seus lindos olhos!
    De pescoço elegante, peito radioso,
    cabelo de verdadeiro lápis-lazúli.
    Os seus braços valem mais que o ouro,
    os seus dedos são como flores de lótus.
    De largas ancas e cintura estreita,
    as pernas acentuam a sua beleza,
    com um andar gracioso ao pisar o chão.

    Julgo que falta no poema uma alusão ao umbigo... mas a escultural beleza da jovem acaba também por fazer esquecer outros detalhes notáveis: o magnífico colar dourado e o signo da vida (ankh) que ela exibe na mão.

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