Da Literatura às Artes, do Teatro ao Cinema, qual a área cultural contemporânea que não foi afetada pelas influências da antiga civilização faraónica? Basta dirigirmos os nossos "holofotes" para Hollywood para observarmos os mais visíveis de todos os exemplos. E em livros? Basta ver algumas obras de Agatha Christie...Dois mil anos depois continua a ser assim. Um testemunho à popularidade do Egito faraónico na nossa imaginação!
Esta beldade klimtiana de toque egípcio postada pela nossa escriba Teresa, grande admiradora de Klimt, fez-me recordar um poema do Império Novo já publicado no nosso blogue há mais de um ano, pela escriba Hermínia, mas que agora vem de novo a propósito.
Na verdade, e olhando para as belas formas da airosa jovem figurada no imenso casarão vienense dos Habsburgos que hoje é um famoso museu, podemos ao mesmo tempo dizer:
Ela tem uma luminosa perfeição, a pele resplandecente, é amoroso o olhar dos seus lindos olhos! De pescoço elegante, peito radioso, cabelo de verdadeiro lápis-lazúli. Os seus braços valem mais que o ouro, os seus dedos são como flores de lótus. De largas ancas e cintura estreita, as pernas acentuam a sua beleza, com um andar gracioso ao pisar o chão.
Julgo que falta no poema uma alusão ao umbigo... mas a escultural beleza da jovem acaba também por fazer esquecer outros detalhes notáveis: o magnífico colar dourado e o signo da vida (ankh) que ela exibe na mão.
Bonito Teresa, então Klimt também não escapou à influencia dessa fabulosa civilização..
ResponderEliminarDa Literatura às Artes, do Teatro ao Cinema, qual a área cultural contemporânea que não foi afetada pelas influências da antiga civilização faraónica? Basta dirigirmos os nossos "holofotes" para Hollywood para observarmos os mais visíveis de todos os exemplos. E em livros? Basta ver algumas obras de Agatha Christie...Dois mil anos depois continua a ser assim. Um testemunho à popularidade do Egito faraónico na nossa imaginação!
ResponderEliminarEsta beldade klimtiana de toque egípcio postada pela nossa escriba Teresa, grande admiradora de Klimt, fez-me recordar um poema do Império Novo já publicado no nosso blogue há mais de um ano, pela escriba Hermínia, mas que agora vem de novo a propósito.
ResponderEliminarNa verdade, e olhando para as belas formas da airosa jovem figurada no imenso casarão vienense dos Habsburgos que hoje é um famoso museu, podemos ao mesmo tempo dizer:
Ela tem uma luminosa perfeição,
a pele resplandecente,
é amoroso o olhar dos seus lindos olhos!
De pescoço elegante, peito radioso,
cabelo de verdadeiro lápis-lazúli.
Os seus braços valem mais que o ouro,
os seus dedos são como flores de lótus.
De largas ancas e cintura estreita,
as pernas acentuam a sua beleza,
com um andar gracioso ao pisar o chão.
Julgo que falta no poema uma alusão ao umbigo... mas a escultural beleza da jovem acaba também por fazer esquecer outros detalhes notáveis: o magnífico colar dourado e o signo da vida (ankh) que ela exibe na mão.