Para os que sabem escrita hieroglífica não será talvez muito difícil uma vez que o nome da dita senhora está na cartela presente na gravura.
E como informação final, o professor Luís de Araújo realizou e publicou um interessante trabalho sobre esta dama do Antigo Egito, pelo que é possível que esteja disponível no Dicionário do Antigo Egito, embora eu tenha descoberto o dito estudo por intermédio de um site na Internet.
Ao vencedor ou vencedora, posso recompensar com «moscas de ouro» ou cones de perfume, mas se calhar irá querer uma propriedade com bons rendimentos ou um cargo administrativo, afinal estamos em época de crise!
Bem!!! acho que esta é a pergunta do 1000000 de euros...
ResponderEliminar...infelizmente passo!!!
Bem, tou ausente uns dias, quando volto tenho logo montes de coisas novas por aqui... ;)
ResponderEliminarEntão e mais uma pista ou duas? Será que pode ser? Se não, lamento mas não chego lá... :s
Ana C.
Aqui vai uma pista a Ana C., com licença do escriba Fernando: trata-se de uma filha de Ramsés XI.
ResponderEliminarOu filha de Smendes, que viria mais tarde a casar com Pinedjem I.
ResponderEliminarAh assim então é mais fácil tentar acertar. lol
ResponderEliminarOra bem, se for uma filha de Ramsés XI arrisco Tentamon, que acho que se casou com o, que viria a ser, faraó Smendes. Se for uma filha de Smendes e esposa de Pinedjem I então é Henut-Taui, que teve cargos muito importantes para uma mulher naquele tempo... :) Aliás, googlando pela resposta certa encontrei um documento do professor Luis de Araújo que diz:"A dama foi muito importante na época em que viveu, a avaliar pelos sonantes títulos exibidos em vários materiais funerários, e noutros documentos (…). São esses vários materiais que nos informam sobre a rica titulatura de Henut-taui, a qual exibe importantes títulos, uns de timbre real e outros de âmbito sacerdotal, atestando os altos cargos a que podia chegar uma mulher da alta sociedade no Império Novo e no Terceiro Período Intermediário." Será?
Ana C.
Um cone de perfume para a Teresa Santos que deu pistas importantes (com a minha licença, claro) e uma propriedade agrícola junto ao rio Nilo para a Ana C. por ter desvendado a resposta pelos seus próprios meios!
ResponderEliminarPronto, já está descoberto o essencial da questão postada pelo escriba Fernando, por isso resta-me procurar ler o texto hieroglífico presente junto da dama que está em pose de festiva veneração a agitar um par de sistros.
ResponderEliminarO sistro (em egípcio sechechet, pelo que se trata de uma onomatopeia) era um instrumento musical cujo som se obtinha pelo entrechocar de peças metálicas situadas acima do cabo e de uma representação da cabeça da deusa Hathor.
Na coleção egípcia do Museu Calouste Gulbenkian pode apreciar-se uma dessas cabeças hatóricas que encimava um sistro votivo de faiança que na sua maior parte já desapareceu (veja-se o respetivo catálogo, Arte Egípcia, pp. 112-113).
O texto, em duas colunas verticais, diz: «Agitar os dois sistros para o senhor de belo rosto Amon-Ré, deus dos deuses, para que ele dê toda a vida, estabilidade e prosperidade à realeza (falta texto)... grande de favores, dama das terras e dos dois tronos de Aton (não é o tal de Akhenaton), a princesa (filha do rei)...»
Sobre a cabeça da dama, coroada com um típico toucado de abutre, está o nome completo dela dentro de uma cartela: Henut-taui, Duat-Hathor (isto é, Senhora das Duas Terras, Adoradora de Hathor), seguindo-se a declaração «Que viva!» (ankhti).