O célebre farol foi mandado construir
por Ptolemeu I Sóter (completado por Ptolemeu II Filadelfo) por volta do ano 280
a.C. na pequena ilha de Faros, servindo para ajudar na orientação da navegação
para acesso ao porto.
Era constituído por uma enorme torre com
vários níveis, sendo a sua base quadrada, seguido de um outro andar de forma
octogonal que era encimada por uma estrutura cilíndrica com uma abóbada que
continha uma fogueira e que através de superfícies espelhadas permitia que
fosse avistada pelos navios a uma distância considerável.
Ao longo dos séculos foi sujeito
à destruição parcial por catástrofes naturais e pela deficiente manutenção,
No sec XIV foi destruído definitivamente por um grande terramoto.
Piantura de J.B.Fischer von Erlach
sec. XVIII
A pequena ilha transformou-se mais tarde numa península onde foi instalada uma fortaleza mandada erigir no sec. XV pelo
sultão mameluco Ashraf Abu El Nasr Qaitbey.
He, he, he, olha que o meu farol é mais bonito que o teu: http://faraoecompanhia.blogspot.com/2010/12/cade-o-farol-de-alexandria.html.
ResponderEliminarTemos de agradecer à dinastia dos Ptolemeus por ter criado um duradouro contributo à segurança da navegação. Não criaram o princípio de aviso costeiro com sinais de luz, mas sem dúvida, foram os primeiros a desenvolver um sistema permanente e de grande alcance. E aliás a palavra portuguesa «farol» advém precisamente da referência à ilha de Faros, onde a dita estrutura se encontrava!
ResponderEliminarOh Paulo! A tua imagem também está gira mas mesmo assim prefiro a minha, colorida...
ResponderEliminarGostos!!!! ;-)
Oh, Jorge! O que eu quis dizer foi que o assunto já tinha sido postado e comentado, he, he, he:-)
ResponderEliminarAntes que as rivalidades entre o Alto Egito (o nosso sunu Jorge Pronto) e o Baixo Egito (o nosso cinéfilo Paulo Ferrero) se agudizem venho pacificar as Duas Terras lembrando que estivemos no local durante a nossa visita de estudo na Páscoa de 2010, e que decorrem ainda lá trabalhos de pesquisa subaquática.
ResponderEliminarÉ verdade que o farol já lá não está, mas deu para admirar a pesada construção que é a fortaleza de Qaitbey, para entrever os pares de namorados que lá recatadamente se aconchegavam, para aguentar as investidas dos vendedores e para apreciar o marulhar das ondas por onde navegaram as galeras de Cleópatra.
Oi pessoal...O Farol de Alexandria de fato teve uma relevância simbólica para a navegação naqueles idos da era ptolomaica porém é bom ressaltar que pesquisas recentes tem levantado a hipótese de que não haveria de fato uma fogueira ardendo no cume do farol devido ao fato do Egito ser um país com pouca vegetação natural fazendo com que a subsequente importação de matéria-prima para queimar fosse cara e dispendiosa o que em todo não elimina a possibilidade de lá haver uma chama ardendo mesmo com a questão dos custos para mantê-la porém é também uma possibilidade.E ainda baseado nessas mesmas pesquisas outra questão que reforça a ausência de uma chama no farol seria o fato dele ter sido construído em mármore branco em sua base que ressaltaria seu brilho ao horizonte aliado a sua altura servindo como ponto de referência para os navegantes!É uma possibilidade...
ResponderEliminarEnfim,para todos os efeitos ,é de fato uma obra de engenharia e tanto!!!
ResponderEliminar