Diz-se que no local daquela que era uma das Sete Maravilhas da Antiguidade - antes de haver votação pela TV - está hoje o desenxabido e recauchutado Forte Qaibey. Face à imensa desilusão, só a muito custo nos teletransportamos para imagens como esta.
Realmente, das 7 maravilhas do mundo antigo, só restou mesmo as pirâmides de Guisa... que subsistiram graças à sua grande resistência ao passar do tempo, apesar de terem sido vítimas de desgaste nas coberturas para reutilização de pedra em edifícios e monumentos ao longo dos séculos.
ResponderEliminarDe entre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, duas ficavam no Egipto: o farol de Alexandria (da dinastia ptolemaica, século III a. C.), e as pirâmides de Guiza (IV dinastia, século XXVI a. C.), sendo estas últimas as únicas sobreviventes dessas «maravilhas» que os viajantes e os letrados greco-romanos acharam por bem distinguir.
ResponderEliminarComo o farol de Alexandria desapareceu, por incúria humana e por catástrofes naturais, entre as quais um grande terramoto, restam-nos escassas imagens coevas, por isso a obra é objecto de reconstituições diversas. A que acima se vê é uma das menos verosímeis, há ali muita imaginação do artista, mas é uma bela gravura.
O contributo no nosso amigo Paulo permite no entanto evocar o ciclo de conferências que vai ter lugar no Museu Nacional de Arqueologia, de 7 a 10 de Fevereiro do próximo ano, das 18 às 20 horas. São quatro dias de conferências em que o tema são «As Sete Maravilhas do Mundo Antigo», com entrada livre (boa notícia, nos tempos que correm).
A iniciativa terá o apoio das Edições 70, que publicou um livro com o mesmo título e que teve (e continua a ter) grande aceitação. Aliás, a obra estará à venda durante as sessões, que serão oito (duas por dia):
Dia 7: «As Pirâmides do Egipto» (Luís Manuel de Araújo) e «As Maravilhas de Babilónia» (Nuno Simões Rodrigues)
Dia 8: «O Artemísion de Éfeso» (José Ribeiro Ferreira) e «A Estátua de Zeus em Olímpia» (Maria Helena da Rocha Pereira)
Dia 9: «O Mausoléu de Halicarnasso» (Rui Morais) e «O Colosso de Rodes» (Luísa de Nazaré Ferreira)
Dia 10: «O Farol de Alexandria» (Delfim Ferreira Leão e Vasco Gil Mantas) e «Das Maravilhas aos Milagres: Testemunhos Cristãos» (Paula Barata Dias)
E aqui está um programa aliciante para o próximo ano, tempo de crise mas também tempo de grande actividade cultural. É que há mais: nos dias 25 e 26 de Março realiza-se também no Museu um curso breve de iniciação intitulado «Egipto: topografia cultural», para além de outras iniciativas - assim uma pessoa nem dá pela crise!