Acho que o Bés deveria ir na viagem berlinense porque é uma divindade protectora, benfazeja e afectuosa. Já agora era boa ideia levar uma imagem de Tot, inspirador de cultura e de saber, que daria jeito no mundo cultural e histórico que vão visitar, e o eloquente Ptah também não ficaria mal de todo.
Também não seria má ideia levar uma estatueta de uma divindade pouco conhecida mas que aqui vinha a propósito: Uepuauet, nome que significa «Abridor de Caminhos», propício para as viagens. Um outro deus viajante é Khepri, que navega pelo céu na barca solar depois de ter feito despontar a alvorada.
Outra estatueta que seria indispensável: Amon, na sua vertente de Amon dos Caminhos, que foi a estatueta que o funcionário Uenamon levou para o proteger na viagem até Biblos em finais da XX dinastia (ler A Desventura de Uenamon). Esta ideia retemperadora para as boas viagens ainda hoje se mantém com a crença na protecção de S. Cristóvão, patrono dos viajantes, ou de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Bom, também não se perderia nada se a Teresa e o Paulo levassem imagens de uma deusa viajante como Ísis, ou de Sekhmet para os proteger das intempéries e maleitas, e, já agora, também dos deuses celestiais Ré e Hórus (este até tem o seu símbolo nos aviões da Egyptair). E porque não Set, para que ele resolvesse com eficácia e a necessária violência as chatices dos aeroportos, ou Chu, deus do ar seco, para que não nevasse demasiado em Berlim...
O problema é que toda esta multidão divina não caberia nos sacos... Em todo o caso seria dispensável a presença de Osíris, demasiado estático para emocionantes viagens, ou Geb, muito apegado à terra, ou Sobek, que não sai do Nilo e não está para grandes voos...
Quem também não imagino a viajar com os nossos queridos amigos escribas do blogue seria o deus Min, nem em estatueta e muito menos em pessoa - de resto, com aquela imagem não o deixariam entrar no avião. Assim se evitaria a chocante experiência de ter o grande Min a irromper pelo quarto dos nossos viajantes, com um molho de alfaces numa das mãos e a exclamar: «Ich bin ein berliner!»
Acho que o Bés deveria ir na viagem berlinense porque é uma divindade protectora, benfazeja e afectuosa. Já agora era boa ideia levar uma imagem de Tot, inspirador de cultura e de saber, que daria jeito no mundo cultural e histórico que vão visitar, e o eloquente Ptah também não ficaria mal de todo.
ResponderEliminarTambém não seria má ideia levar uma estatueta de uma divindade pouco conhecida mas que aqui vinha a propósito: Uepuauet, nome que significa «Abridor de Caminhos», propício para as viagens. Um outro deus viajante é Khepri, que navega pelo céu na barca solar depois de ter feito despontar a alvorada.
Outra estatueta que seria indispensável: Amon, na sua vertente de Amon dos Caminhos, que foi a estatueta que o funcionário Uenamon levou para o proteger na viagem até Biblos em finais da XX dinastia (ler A Desventura de Uenamon). Esta ideia retemperadora para as boas viagens ainda hoje se mantém com a crença na protecção de S. Cristóvão, patrono dos viajantes, ou de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Bom, também não se perderia nada se a Teresa e o Paulo levassem imagens de uma deusa viajante como Ísis, ou de Sekhmet para os proteger das intempéries e maleitas, e, já agora, também dos deuses celestiais Ré e Hórus (este até tem o seu símbolo nos aviões da Egyptair). E porque não Set, para que ele resolvesse com eficácia e a necessária violência as chatices dos aeroportos, ou Chu, deus do ar seco, para que não nevasse demasiado em Berlim...
O problema é que toda esta multidão divina não caberia nos sacos... Em todo o caso seria dispensável a presença de Osíris, demasiado estático para emocionantes viagens, ou Geb, muito apegado à terra, ou Sobek, que não sai do Nilo e não está para grandes voos...
Quem também não imagino a viajar com os nossos queridos amigos escribas do blogue seria o deus Min, nem em estatueta e muito menos em pessoa - de resto, com aquela imagem não o deixariam entrar no avião. Assim se evitaria a chocante experiência de ter o grande Min a irromper pelo quarto dos nossos viajantes, com um molho de alfaces numa das mãos e a exclamar: «Ich bin ein berliner!»
Professor, esta foi de mais!!! Escangalhei-me a rir... ;-) Mas o deus Min, em vez das alfaces, deveria levar 2 bolas de Berlim.
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